Internet é "grande inimiga da família", diz presidente da OMF

A presidente da OMF (Organização Mundial da Família), a brasileira Deisi Kusztra, disse nesta segunda-feira que a internet é a "grande inimiga" da família na Europa e países desenvolvidos. Segundo ela, juntamente com a globalização, a tecnologia estaria fazendo com piorasse a situação das famílias no mundo. "Antes dizíamos que era a televisão, mas hoje é a internet que afeta negativamente as famílias e cria muitos problemas, sobretudo entre as crianças", disse Kusztra, que participou hoje da abertura do IV Congresso da OMF, em Varsóvia, na Polônia. "Pornografia, pedofilia, drogas, crimes, maus hábitos, tudo isso pode chegar às crianças por meio da rede e isso traz muitos problemas", afirmou Kusztra, que espera que o congresso na Polônia possa desenvolver uma estratégia concreta para enfrentar esses problemas. Kusztra é uma das pioneiras no Brasil na luta pelos direitos familiares e a primeira pessoa não-européia a assumir a presidência da instituição, criada em 1947 com o objetivo de reunificar e cuidar das famílias separadas pela 2a Guerra Mundial. Hoje, o órgão engloba quase 140 países. (Fonte: FolhaOnLine)

Governo fecha laptop popular com empresa Positivo; aparelho custa US$ 361

O pregão para a compra de 150 mil laptops para escolas públicas do país definiu nesta tarde que o aparelho da Positivo Informática será o laptop popular do projeto Um Computador por Aluno (UCA). O preço mínimo oferecido pelo chamado "laptop de US$ 100" foi de US$ 361 (cerca de R$ 654,5) por unidade. Alunos e professores de até 300 escolas deverão receber um computador a partir de 2008.
Governo escolheu Positivo Informática para distribuir o "laptop de US$ 100", que por aqui custará, até agora, US$ 361. A expectativa do governo era arcar com computadores portáteis de cerca de R$ 200. No entanto, segundo a assessoria de imprensa do MEC, as negociações entre governo federal e a empresa serão retomadas a partir das 15h desta quarta-feira. O governo tentará diminuir o preço do Classmate PC, que é fruto de uma parceria entre a Positivo e a Intel. Ao menos oito empresas participaram do pregão. Finalizada a compra, os 150 mil laptops serão enviados a 228 cidades e utilizados por todos os alunos e professores dos ensinos fundamental e médio de ao menos uma escola. Em cinco municípios, todas as escolas receberão os laptops: Barra dos Coqueiros (SE), São João da Ponta (PA), Tiradentes (MG), Santa Cecília do Pavão (PR) e Terenos (MS). A sergipana é a mais populosa do grupo: 19.218 habitantes. Os critérios para a escolha, de acordo com José Guilherme Moreira Ribeiro, diretor do Departamento de Infra-estrutura Tecnológica do Ministério da Educação, foram: ter um número pequeno de habitantes, para poder atender todos os alunos e professores, e já ter uma estrutura de conexão de banda larga e sem fio ou compromisso de implantá-las por parte do Estado ou município. (Fonte: FolhaOnLine)
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"Egosurfing"

Uma nova pesquisa da Pew Internet and American Life Project revelou que 47% dos adultos americanos usuários de internet utilizaram o Google ou outro mecanismo de busca para procurar pelo próprio nome.
Segundo o site TechCrunch, o número de internautas que buscou por informações a respeito de si próprios cresceu de 22%, em 2002, para 47%. A pesquisa também revelou que 53% dos internautas admitiram ter procurado informações de conhecidos, como colegas de trabalhos, amigos, familiares e vizinhos, e 60% afirmou não ter qualquer preocupação a respeito de suas informações disponíveis online. Em entrevista à AP, Mary Madden, pesquisadora sênior do Pew, explicou que estava surpresa que parte dos internautas nunca teve curiosidade de procurar uma única vez por seu nome online. Alguns usuários afirmam procurar por seus nomes freqüentemente, enquanto três quartos dos entrevistados que confirmaram a "busca vaidosa" alegaram ter feito apenas uma ou duas vezes. Apenas 4% dos internautas disseram ter encontrado informações imprecisas ou vexatórias ao buscar pelo próprio nome. O estudo também descobriu que enquanto a prática é mais freqüente entre usuários abaixo dos 50 anos, que precisam manter uma boa imagem profissional, os adolescentes são mais zelosos por sua privacidade, e por isto têm como hábito restringir o acesso aos seus perfis em redes sociais. A pesquisa foi conduzida por telefone entre os dias 30 de novembro e 30 de dezembro de 2006 e tem uma margem de erro de mais ou menos 3 pontos percentuais. O fenômeno da auto-busca online não é recente e já foi usualmente chamado de "egosurfing". (Magnet) Ter, 18 Dez - 08h52 - Por Rodrigo Martin de Macedo.

Paris lança internet de graça em parques e praças

A prefeitura de Paris lançou um serviço que oferece conexão gratuita à internet sem fio em 260 locais públicos da cidade, como jardins, bibliotecas, museus e associações.
O internauta, parisiense ou turista, poderá utilizar o sistema durante os horários de abertura desses locais, mas em alguns lugares, como a esplanada da prefeitura ou o Champs de Mars, onde está situada a Torre Eiffel, o serviço vai funcionar continuadamente. Segundo a prefeitura, o objetivo é transformar Paris em “uma cidade de ponta na área de comunicação digital”, ampliando o sistema de conexões de alta velocidade e oferecendo também um “serviço de internet universal”. Para usufruir da internet sem fio, basta ir a uma das áreas identificadas com placas ou cartazes, e se aproximar do ponto de acesso. Alguns locais possuem vários pontos de conexão, que totalizam 400 em toda a cidade. Disputa judicial O projeto custou 1,7 milhão de euros (cerca de R$ 4,4 milhões) e as despesas com manutenção anual do sistema devem ser de 500 mil euros (cerca de R$ 1,3 milhão). O programa, no entanto, resultou numa disputa judicial entre a prefeitura e a estatal France Télécom, que instalou 3 mil pontos de conexão sem fio pagos na capital francesa. A France Télécom entrou com uma ação em um tribunal administrativo com o objetivo de impedir a oferta do serviço, alegando que a iniciativa desrespeita a lei das coletividades territoriais. Esta legislação prevê que uma prefeitura não pode entrar em concorrência com operadores, a não ser que a oferta privada seja insuficiente. A prefeitura de Paris argumenta em sua defesa que o sistema não cobre toda a cidade, mas oferece apenas alguns pontos de conexão em locais precisos. A licitação, lançada em 2006, foi vencida pelo operador de telefonia celular SFR, que garante a conexão, e pela Alcatel-Lucent, que forneceu os equipamentos. Também estão sendo realizados testes para desenvolver um mobiliário urbano adaptado ao uso da internet, com bancos e cadeiras que tenham pranchas para colocar o computador e tomadas alimentadas por energia solar. O site pariswifi.fr informa sobre os locais onde o serviço está disponível. O prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, que anunciou que vai concorrer nas eleições municipais de 2008 poderá, com a internet sem fio gratuita, engordar a lista de ações que o popularizaram, como a “Paris Plage”, a “praia” que é criada no centro de Paris no verão, e o Vélib, serviço de aluguel de bicicletas lançado em julho e que já atraiu milhões de usuários. (Fonte: BBCBrasil)

Centros na Ásia tratam viciados em internet com disciplina militar

Países asiáticos como China e Coréia do Sul estão criando centros especiais em que disciplina militar e choques elétricos são usados para tratar o que as autoridades locais têm enxergado como um problema cada vez mais sério: o vício em internet.
No recém-inaugura centro Jump Up Internet School, na Coréia do Sul, jovens são submetidos a exercícios em percursos de obstáculos - no estilo dos usados em treinamentos militares. Na clínica, é proibido o uso de computadores e só se pode conversar ao celular por no máximo uma hora a cada dia. Essa é a primeira clínica para vitimas do vício da internet na Coréia do Sul, mas na China já existem oito centros de combate à dependência da web. A maior e mais importante chama-se Base de Crescimento Psicológico para Adolescentes Chineses e fica em um hospital militar no distrito de Daxing, em Pequim. Em funcionamento desde 2005, o centro aplica tratamento que inclui, além de exercícios espartanos e psicanálise, uma terapia à base de leves choques elétricos. “A dependência da internet é tão séria quanto a do álcool, tabaco ou drogas” disse Tao Ran, diretor do centro de Daxin ao jornal estatal China Daily, em setembro. Tragédias O tratamento pode parecer duro, mas é uma alternativa levada a sério pelos chineses, frente ao elevado número de usuários viciados e à crescente onda de tragédias associadas ao problema. De acordo com estatísticas divulgadas pela imprensa oficial, na China existem mais de 113 milhões de internautas, dos quais mais de 2,5 milhões são menores de 18 anos e estão viciados no mundo digital. Em junho, um adolescente com menos de 16 anos matou a mãe a facadas quando ela se recusou a dar dinheiro para que ele fosse jogar videogame em uma LAN house na cidade de Cantão. Poucas semanas depois, também em Cantão, um homem de 30 anos morreu de parada cardíaca após passar três dias seguidos jogando pela internet, informou o diário Beijing News. Em agosto, na cidade de Chengdu, um homem teve a mão decepada pela esposa por não ter cumprido a promessa de que pararia de utilizar compulsivamente a internet para bater papo com outras mulheres. Combate ao problema Esses são apenas os casos mais recentes de um problema que assola a China há pelo menos mais de três anos. Existem inúmeros grupos de estudos voltados especificamente para esse tipo de distúrbio e a Associação Chinesa para Ciência e Tecnologia passou a organizar anualmente uma conferencia voltada para estudar formas de prevenir o vício da internet. No último encontro, ocorrido há dois meses, uma pesquisa apresentada sugeria que fatores como a vida familiar, desempenho escolar e ambiente social também contribuem para a ocorrência de casos de dependência da internet. Uma estudo realizado pelo conglomerado de mídia IAC/InterActiveCorp e a rede multinacional de publicidade JWT, e divulgado na semana passada, concluiu que os chineses são mais suscetíveis à dependência da web que os americanos. Ao todo, 42% dos chineses afirmaram sentirem-se viciados pela rede, contra 12% dos americanos que disseram o mesmo. O governo chinês tem levado a sério a ameaça da dependência cibernética e tomou providências polêmicas para acabar com o problema. Em março proibiu a emissão de novas licenças de operação de cibercafés, numa tentativa de restringir o acesso da população à rede e conseqüentemente diminuir os casos de dependência. A medida, entretanto, foi recebida com ceticismo pela imprensa estrangeira, que a viu como uma possível forma de censura. (Fonte: BBCBrasil)

Internet é mais popular que TV na Europa, diz pesquisa

A internet ultrapassou a televisão na lista dos meios de comunicação preferidos pelos europeus, segundo uma pesquisa de preferências de mídia realizado pela Associação Européia de Publicidade Interativa (EIAA, na sigla em inglês).
Esta é a primeira vez que a televisão fica relegada ao segundo lugar no estudo, realizado anualmente desde 2003. A pesquisa, conduzida com mais de sete mil pessoas em dez países europeus, mostra que os jovens entre 16 e 24 anos agora passam 10% a mais do seu tempo conectados à internet do que em frente à televisão. O levantamento ainda mostrou que 96% dos entrevistados disseram ter reduzido a utilização de outros meios de comunicação por causa da internet. A televisão foi a mais prejudicada: 40% dos europeus assistem menos à televisão e 28% lêem menos jornais. Outros 21% afirmaram que chegam a dormir menos porque estão conectados à internet. Ao mesmo tempo, o estudo indica que a televisão online está se tornando mais popular. Atualmente, 30% dos usuários de internet assistem a algum tipo de vídeo pela rede. “O número de pessoas que assistem à TV, a filmes ou a videoclips online pelo menos uma vez por mês aumentou 150% desde 2006. Isso foi acelerado pela maior penetração da banda larga: 81% de todos os usuários de internet agora usam este tipo de conexão”, diz o estudo. Popularidade Atualmente 57% dos europeus acessam a internet regularmente cada semana, o equivalente a 169 milhões de pessoas, um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Desde 2006, o número de pessoas maiores de 55 anos que utilizam a rede aumentou em 12% e o de mulheres subiu 8%. A freqüência com que os europeus acessam a rede também aumentou: 75% dos usuários de internet se conectam entre cinco e sete dias por semana, um aumento de 61% em comparação com 2004. “Agora o desafio para os publicitários é criar campanhas apropriadas para esse novo tipo de consumidores”, afirmou Michael Kleindl, presidente da EIAA. O estudo também mostrou que para 32% dos entrevistados, o email é o item mais indispensável da internet, seguido dos mecanismos de busca (25%). Os sites de relacionamentos, como o Orkut e o Facebook, vêm em terceiro na lista de preferências. “Isso mostra como a internet tem se tornado uma parte integral de nosso cotidiano”, diz a EIAA. (Fonte: BBCBrasil)

TV Digital no Brasil

Consumidores ainda sabem pouco sobre TV Digital:
A TV Digital, inaugurada neste domingo, desperta curiosidade na população, mas ainda levanta dúvidas nos consumidores. É o que revela uma pesquisa feita pelo Instituto Qualibest com 1.684 internautas. De acordo com o levantamento, 89% dos entrevistados ainda sabem pouco ou nada sobre o sistema, embora 67% deles garantam ter um grande interesse pela novidade. Cerca de 44% dos pesquisados afirma que vão esperar o assunto amadurecer mais para adquirir o set top-box, aparelho necessário para a recepção do sinal, sendo que 28% comprariam o equipamento assim que a implementação da TV Digital ocorresse. Mais da metade das pessoas (56%) estão dispostas a pagar um preço de até R$ 200 pelo equipamento, valor que também é defendido pelo Governo Federal, mas que ainda é considerado inviável pela indústria. Imagem e som são os recursos de melhor percepção com o início da TV Digital, pois 91% acreditam que a imagem será de melhor qualidade com a nova tecnologia e 85% dos entrevistados também acham que isso acontecerá com o som. Para 66% essas duas melhorias acontecerão imediatamente após a implantação da TV Digital. Em relação à interatividade, 41% consideram que a TV Digital trará essa mudança. "O que percebemos é que ainda faltam maiores esclarecimentos sobre os benefícios que a TV digital trará para deixar o consumidor mais seguro para investir na aquisição de uma nova televisão e de um novo aparelho set-top-box", afirma a diretora do Instituto QualiBest, Daniela Daud. Entre os recursos que a TV Digital poderá proporcionar, os entrevistados dão maior importância à capacidade de receber imagens e sons com maior nitidez (88%), capacidade de gravar o programa que será transmitido diretamente na TV (84%) e capacidade de transmissão do mesmo programa em diferentes horários (80%). Sobre a rotina dos consumidores, 41% deles concordam que a TV Digital irá alterar a rotina de assistir televisão, mas somente 29% acreditam que isso aumentará a quantidade de horas que assistem TV. Quando questionados sobre a possibilidade do lançamento de oferecer acesso à internet pela TV, 78% dos pesquisados afirmaram que acessariam tanto pelo computador quanto pela TV. (Fonte: Agência Estado)

A TV Forma, Informa ou Deforma?

PROVA DE REDAÇÃO DA UFMG*
Vejam só o que os vestibulandos foram capazes de escrever na prova de redação da Universidade Federal de Minas Gerais, dado o tema: 'A TV FORMA, INFORMA OU DEFORMA?' A seleção foi feita pelo prof. José Roberto Mathias.
'A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação'. (Deus!)
'A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação,informação e deformação'. (fantástica!)
'A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não...' (ah bom, uma frase sobrenatural).
'A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como também as vista' (sem comentários).
'A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças' (como é que pode ?).
'Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco (?), fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro' (esta é imbatível)
'A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral' (é praticamente uma tortura !)'A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer De locomoção' (tudo a ver)
'A TV é o oxigênio que forma nossas idéias' (sem ela este indivíduo não pode viver)'...por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens' (nunca tentei dirigir uma TV)
'A TV ezerce (Nossa Senhora!!!) poder, levando informações diárias e porque não dizer horárias' ( esse é humorista, além de tudo)
'E nós estamos nos diluindo a cada dia e não se pode dizer que a TV não tem nada a ver com 'isso' (me explica isso?)
'A televisão leva fatos a trilhares de pessoas' (é muita gente isso, hein?)
'A TV acomoda aos teles inspectadores' (socorro!!!)
'A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas' (vixe!)
'A televisão pode ser definida como uma faca de trezgumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar' (puta q pariu, onde essa criatura arrumou esta faca???)

Reportagem denuncia pedofilia no universo virtual 'Second Life'

Usuários do site Second Life estão sendo investigados pela polícia da Alemanha, depois que o canal de televisão SWR levou ao ar uma reportagem denunciando a ação de pedófilos no mundo virtual.
A última edição do programa "Report Mainz" exibiu cenas tiradas do site Second Life, em que a imagem computadorizada de uma criança é abordada por um pedófilo em um parque, recebe o equivalente a dois euros e então é levada a um quarto, onde é abusada sexualmente. A empresa Linden Lab, criadora do Second Life, afirmou que vai colaborar na identificação dos usuários envolvidos no abuso virtual para que possam ser levados à Justiça. O Second Life (Segunda Vida, em inglês) é um mundo virtual em que os usuários criam figuras (ou avatares) para viver uma vida virtual. Atualmente, o mundo virtual conta com mais de 6 milhões de habitantes, um número que cresce diariamente.
Pedofilia real A investigação da TV alemã foi conduzida pelo repórter Nick Schader, que tem um personagem no Second Life. Com os contatos feitos no site, Schader recebeu ofertas de pornografia infantil real. Um usuário chegou a lhe enviar fotos reais de crianças sendo abusadas. Em outra cena chocante denunciada pelo programa, um grupo de usuários do Second Life assiste a seguidos estupros de uma menina virtual de 13 anos. Todas as informações obtidas pela reportagem do "Report Mainz" foram entregues à promotoria alemã contra a pedofilia. O promotor Peter Vogt afirmou que deve identificar e processar os envolvidos. "Podemos contar com um processo criminal por oferta de pornografia de terceiros, que pode levar a penas de de três meses a cinco anos de prisão", disse Vogt. Entrevistada para o programa, a empresa responsável pelo site admitiu que já houve "alguns casos" de crimes sexuais nos últimos anos e que usuários foram banidos do site em decorrência.

FBI detecta um milhão de computadores 'zumbis' nos EUA

O FBI (a polícia federal dos Estados Unidos) está entrando em contato com mais de um milhão de donos de computadores que tiveram seus computadores invadidos por criminosos.
A iniciativa é parte de uma investigação que já detectou mais de um milhão de vítimas que tiveram seus computadores usados por criminosos nas chamadas botnets. Botnets são redes formadas por diversos computadores com um programa chamado bot (ou "zumbi"), projetado para procurar informações pela internet com pouca intervenção humana. Estes computadores ligados a redes botnet podem estar sendo usados - sem o conhecimento de seus donos - para atividades como envio de spam ou esquemas de fraudes. O FBI descobriu redes destes computadores "zumbis" sendo usadas para espalhar spam, roubar identidades e atacar páginas na internet. A agência está trabalhando com vários parceiros da indústria de tecnologia americana para avisar os donos destes computadores e, por este processo, o FBI afirma que poderá "descobrir mais incidentes nos quais botnets foram usados para facilitar outras atividades criminais". Segundo a agência, estas redes de bots ou "zumbis" são "uma crescente ameaça à segurança nacional, à infra-estrutura nacional de informação e à economia". Hábitos de segurança Segundo o diretor-assistente da Divisão Cibernética do FBI, James Finch, "a maioria das vítimas não sabe que seus computadores forem comprometidos ou sua informação pessoal está sendo explorada". "Um criminoso assume o controle infectando o computador com um vírus ou outros códigos maliciosos e o computador continua operando normalmente. Cidadãos podem se proteger de botnets e esquemas associados com hábitos fortes de segurança para reduzir o risco de comprometimento de seu computador", disse. Muitas pessoas acabam vítimas destas práticas abrindo um arquivo anexado em um e-mail, que contenha um vírus. Ou até mesmo visitando uma página na internet com armadilhas. Os responsáveis por estas redes de botnets (chamados "botherders", ou pastores de bots, em tradução livre) podem comandar dezenas de milhares de computadores infectados. Acusados A operação do FBI - que foi batizada de Bot Roast - conseguiu acusar três pessoas. Robert Alan Soloway, de Seattle, poderá ser condenado a 65 anos de prisão se for considerado culpado da acusação de usar uma grande rede de computadores zumbis e ter enviado milhões de e-mails não solicitados e de spam para fazer propaganda de seu site na internet. James Brewer, de Arlington, no Texas, foi acusado de ter operado uma rede botnet que infectou computadores de hospitais da área de Chicago. Esta rede de botnet, por sua vez, infectou dezenas de milhares de computadores no mundo todo. Jason Michael Downey, de Covington Kentucky, é acusado de usar botnets para enviar um alto volume de tráfego para alguns recipientes online, visando causar dano e diminuir a disponibilidade de alguns sistemas. (Fonte: BBCBrasil)

Solidão leva crianças britânicas à internet, diz estudo

Uma pesquisa entre mais de 2 mil crianças britânicas revelou que 60% delas utilizam sites de bate-papo na internet para combater a solidão e 53% para compartilhar seus problemas. O estudo, realizado pela organização britânica de proteção à criança National Society for the Prevention of Cruelty to Children (NSPCC), constatou também que 50,4% dessas crianças já viveram experiências desagradáveis na rede, incluindo intimidação, ameaças ou assédio sexual. Ao todo 2.053 crianças, a maioria com idades entre 11 e 16 anos, participaram da pesquisa. Do total, 1.187 eram meninos e 866, meninas. Mais da metade dos jovens, um total de 1.071, disseram que visitam sites de bate-papo ao menos uma vez por dia. Razões Quando perguntados sobre as razões pelas quais visitam os sites, cerca de 90% dos participantes responderam que usam a internet para fazer amigos e 80% para fazer contato com pessoas conhecidas. Mais de 60% usam a rede para encontrar pessoas parecidas com elas e "receber conselhos de pessoas da mesma idade". Cerca de 55% usam a internet para saber que não estão sozinhas. Ajudar um amigo em situação difícil ou buscar apoio quando em uma situação difícil também foram respostas comuns. A NSPCC manifestou preocupação com a popularidade de sites como Bebo ou MySpace, visitados diariamente por 52% dos entrevistados. A pesquisa é parte de uma campanha da entidade para encorajar as crianças a denunciar abusos sofridos em sites de bate-papo. Dados Pessoais "Crianças sofrem ameaças reais na internet, como abordagens sexuais, intimidação, exposição a imagens violentas, pornografia e outros materiais inapropriados", disse Mary Marsh, diretora da NSPCC. "Interação social na internet é parte das vidas de milhões de crianças", acrescentou. "Temos de reconhecer e responder a esta realidade ajudando-as a usar a internet de forma mais segura e, ao mesmo tempo, a denunciar abusos" Estudos anteriores revelam que uma em cada três crianças que utilizam a internet já recebeu comentários sexuais indesejados pela rede ou por torpedo. Quase a metade (46%) já deu dados pessoais, incluindo fotografias e número do telefone, a alguém que conheceu na internet. Meninas que ligaram para o telefone da NSPCC dedicado à criança disseram que marcaram encontros com meninos que conheceram em sites de bate-papo, mas ao conhecê-los descobriram que eram, na verdade, homens mais velhos procurando por sexo. A NSPCC aconselha crianças a nunca revelar seus dados pessoais na internet, nem mesmo seu nome verdadeiro. (Fonte: BBCBrasil)

O advento da TV digital no Brasil

Emissoras se preparam para TV digital; público tem dúvida:
Imagem em alta definição, som surround, mobilidade, portabilidade, interatividade. As qualidades tão aclamadas da TV digital prometem revolucionar a televisão aberta brasileira. O modelo, que estréia no domingo, dia 2, em São Paulo, com pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve proporcionar mais impacto do que a troca do televisor preto-e-branco pelo colorido. O telespectador, no entanto, tem mais dúvidas que empolgação diante da novidade. Afinal, como vai funcionar a TV digital? Basicamente, a diferença está na forma de transmissão da programação, que hoje é analógica e, com a mudança, passa a ser digital. Para desfrutar da tecnologia, bastará adquirir um televisor com o receptor embutido ou ligar um conversor chamado set-top box ao aparelho e à antena UHF que já estão em casa. Apesar de simples, a 'conversão' para o mundo da TV digital é cara: os televisores modernos custam, no mínimo, R$ 8 mil, e o conversor não sai por menos de R$ 500. Quem não quiser ou não puder colocar a mão no bolso continuará recebendo o sinal analógico nos próximos dez anos - prazo máximo para o fim da transmissão pelo modelo atual. "O telespectador com conversor ou com televisor digital recebe a imagem com qualidade máxima ou não recebe", afirma José Chaves, diretor de Engenharia da TV Cultura. As vantagens, porém, chamam atenção. O novo sistema promete imagem nítida (ou seja, adeus a chuviscos e fantasmas) e som igual ao das salas de cinema. Também será possível assistir à programação por celular e outros aparelhos portáteis e interagir com o programa preferido - os dois últimos recursos, contudo, não entram em cena agora. Os televisores de plasma ou LCD que ganharem o set-top box ainda terão imagens em alta definição.
Emissoras:
As principais emissoras do País (Globo, Record, SBT, Band e Cultura) investem pesado na novidade. As redes compraram equipamentos e treinaram funcionários para recepcionar e distribuir o sistema. Figurinistas, cenógrafos, maquiadores e demais profissionais que atuam nos bastidores tiveram de 'reaprender' a trabalhar. Afinal, será preciso tomar cuidado com os detalhes por conta da qualidade de captação e de transmissão que chegará às TVs digitais a partir do dia 2/12/2007. "A alta definição exige soluções específicas em setores técnicos, como vídeo, áudio, iluminação, fotografia, e também em outras áreas, como cenografia, maquiagem e figurino. Isso porque a maior resolução faz com que os detalhes fiquem seis vezes mais perceptíveis. Os maiores impactos dessa transição ocorrem na construção e nos acabamentos de cenários e na maquiagem", diz Raymundo Barros, diretor de Engenharia da Globo. Alguns exemplos: Duas Caras, da Globo, e Dance, Dance, Dance, da Band, são produzidas em alta definição. A marca de um dedo no vidro do porta-retratos da mansão de Branca (Suzana Vieira), personagem de Duas Caras, poderá ser vista pelo telespectador. E uma possível acne no rosto de Sofia (Juliana Baroni) em Dance, Dance, Dance não poderá mais ser escondida com camadas de base sem que o público perceba que a pele está maquiada. Apesar da força-tarefa das empresas, a TV digital e a alta definição devem estrear para poucos por causa dos preços salgados dos conversores e dos aparelhos modernos. No domingo, os canais inauguram o sinal digital e uma pequena parte da programação em alta definição. A Globo testa o benefício com um novo quadro do Fantástico. A Band mostra o Programa Raul Gil, futebol e um especial com o cantor italiano Andrea Bocelli. Record e SBT entram na onda com os filmes da Tela Máxima e do Oito e Meia no Cinema, respectivamente. Na segunda-feira, os longas e as novelas Duas Caras e Dance, Dance, Dance poderão ser assistidos em alta definição. (Fonte: Jornal da Tarde)

Celular Cartão

Novo celular pode ser usado como cartão magnético:
A operadora de telefonia celular britânica O2, em parceria com a fabricante de celulares Nokia, lança nesta quarta-feira em Londres, o projeto de testes de uma nova tecnologia que agrega ao aparelho de telefone celular a função de cartão magnético. O equipamento usa a tecnologia sem cabos conhecida como Near Field Communication (comunicação de campo de curta distância), que combina os serviços de identificação por radiofreqüência (RFID, na sigla em inglês) com tecnologias de intercomunicação. A NFC, como é chamada em inglês, possibilita que equipamentos habilitados com a tecnologia façam troca de informações ao se “tocarem”, ou ficarem próximos a apenas quatro centímetros de distância. A tecnologia é compatível com outras similares, como o Bluetooth e a Wi-Fi. O novo aparelho, chamado de O2 Wallet®, será testado por 500 pessoas em Londres, durante seis meses. Neste período, os participantes poderão testar vários serviços como fazer compras, acessar o transporte público e entrar em eventos apenas com o uso do equipamento. Depois de seis meses, eles devem fazer uma avaliação sobre a facilidade de uso, segurança e funcionalidade do produto. Os serviços disponíveis no novo equipamento podem ser acessados através do menu principal do telefone e não interferem no recebimento de chamadas ou mensagens de texto. Projetos Para a fase de testes, as empresas criaram parcerias com o comércio local e com o sistema do transporte público de Londres para disponibilizar os serviços aos usuários. Segundo Cath Keers, diretora de atendimento ao cliente da O2, “os testes são o começo de um caminho que deve envolver operadoras de celular, bancos e o comércio em geral em uma visão comum”. As empresas parceiras no lançamento da nova tecnologia pretendem aprimorar a funcionalidade do aparelho depois dos testes e incluir, por exemplo, a capacidade de armazenar senhas para os pagamentos. A empresas também já discutem desenvolver outros projetos de teste em 2008. (Fonte; BBCBrasil)
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Dados de redes sociais podem 'assombrar' usuários, diz estudo

Informações postadas nesses sites podem prejudicar seus autores futuramente. Pesquisa realizada no Reino Unido indica que jovens não têm essa consciência:
As informações divulgadas por usuários de redes sociais -- sites como Orkut, MySpace e Facebook -- podem “assombrá-los” no futuro, segundo estudo realizado pelo Information Commissioner's Office (ICO), órgão que regula o uso de dados pessoais dos cidadãos britânicos. Segundo a pesquisa, o público jovem não percebe que os dados divulgados em sites de relacionamento podem continuar sendo atribuídos a eles num futuro remoto. Segundo o site do jornal britânico “The Guardian”, 60% dos jovens com idades entre 14 e 21 anos disseram não perceber que as informações postadas nas redes sociais poderiam ficar permanentemente ligadas a seus autores. Para o estudo, foram entrevistados 2 mil britânicos nessa faixa etária.Vinton Cerf, considerado o pai da internet, falou sobre essa questão em entrevista ao G1 em dezembro passado. "Os jovens são muito abertos à idéia de dividir suas informações on-line. Conforme eles forem ficando mais velhos, podem se arrepender de ter colocado algumas informações e seus pensamentos jovens na internet. E esses dados podem nunca mais desaparecer, mesmo se forem retirados dos sites originais”, disse o especialista. David Smith, do ICO, segue essa mesma linha de raciocínio. “Muitos jovens estão colocando dados on-line sem pensar nas pegadas eletrônicas que deixam. O preço a ser pago no futuro pode ser muito alto se algo indesejado for encontrado pelas instituições educacionais e empregadores, que cada vez mais usam a internet para checar os estudantes ou funcionários em potencial”, afirmou, segundo o “The Guardian”. Apesar disso, muitos jovens dizem querer preservar sua privacidade. Cerca de 70% dos entrevistados afirmaram não querer que seus futuros empregadores olhem os perfis criados por eles em sites de relacionamento.
Preocupação A pesquisa também mostra que 95% dos entrevistados se preocupam com o fato de seus dados serem divulgados para anunciantes ou outros sites. Entre os jovens, 54% disseram se preocupar “muito” com a maneira como suas informações poderiam ser usadas. “Isso mostra que, quando os jovens são alertados sobre o fato de seus dados poderem ser repassados, de maneira legítima ou inescrupulosa, eles se preocupam”, disse Smith, do ICO, segundo a BBC. “Temos de ajudar os adolescentes a ficarem mais atentos sobre todos os aspectos da era da internet, na qual eles vivem. A web pode ser divertida, mas não é tão segura quanto muitos acreditam”, continuou. (Fonte: G1)

Discovery Channel é acusado de explorar 'homem-árvore' indonésio

A ministra indonésia da Saúde acusou neste domingo o canal americano Discovery Channel de ter explorado a imagem de um camponês apelidado de "homem-árvore", em razão das verrugas gigantes que cobrem seu corpo como uma casca, informou a imprensa em Jacarta. "Eles utilizaram gratuitamente sua imagem, eles a comercializaram. Ele não recebeu nada (em troca)", denunciou Siti Fadillah Supari, citada pelo portal de informações Detikcom. Este mês, o canal de televisão divulgou um documentário sobre o "homem-árvore", vítima de uma patologia raríssima, que a ministra visitou neste domingo em um hospital no oeste de Java. Dede, de 32 anos, tem os membros e o rosto cobertos por tumores em forma de bolhas, e suas mãos sumiram completamente sob o que se parece com uma massa de corais de cerca de 30 cm de diâmetro. A ministra Supari anunciou que o governo indonésio colocará um advogado à disposição de Dede para defender seus direitos frente ao Discovery Channel. Esta semana, a imprensa indonésia informou que Jacarta se opunha a que Dede fosse tratado nos Estados Unidos, o que foi negado por Supari. "O governo indonésio não recebeu nenhum pedido para transportá-lo para os EUA. Isso é apenas boato", afirmou. Anthony Gaspari, dermatologista da Universidade de Maryland (EUA), examinou Dede e coletou amostras dos seus tecidos. "Vamos cooperar com o Dr. Anthony (Gaspari)", garantiu Supari. "Vamos cuidar dele (Dede) com os medicamentos que o médico prescrever". Dr. Gaspari acredita que este processo seja causado pela combinação de um papilomavírus humano (HPV) e de uma anomalia genética que impede o corpo de combater a infecção. (Fonte: Yahoo Notícias)
Nota do editor:
Não é de hoje que os meios de comunicação de massa violam os direitos básicos do ser humano e exploram a desgraça e a miséria de pessoas simples e sofredoras. (Jorge Schemes)

Sinal Digital

A Semp Toshiba anunciou ontem que colocará no mercado, no próximo dia 26, dois modelos dos conversores para o sinal digital, um de R$ 800 e outro, com entrada HDMI (próprio para televisores de alta definição), de R$ 1,1 mil. O primeiro lote dos produtos será importado de Taiwan, mas a empresa pretende iniciar a produção dos aparelhos no Brasil até março de 2008. Afonso Antônio Hennel, presidente da empresa, afirmou que a importação dos primeiros conversores que serão comercializados no Brasil foi necessária em virtude do atraso na definição do modelo que seria usado. Segundo o empresário, com o início da produção no Brasil, os preços podem cair. "Nosso setor é muito competitivo. É óbvio que as empresas vão disputar preços", disse. Mesmos com valores acima do que o governo esperava - o ministro das comunicações, Hélio Costa, chegou a estimar que custaria R$ 200 -, a Semp Toshiba pretende vender cerca de 300 mil unidades até o final do próximo ano. De acordo com Luis Freitas, diretor de vendas da empresa, o mercado de televisores de plasma e LCD já totaliza aproximadamente 1,5 milhão de unidades vendidas. "A expectativa é que esse público seja o primeiro a se interessar", disse Freitas. A empresa pretende manter a participação de 20% que tem no mercado de televisores nas vendas dos conversores. Hoje, cerca de 67% do preço dos conversores são impostos - 20% imposto de importação, 20% imposto sobre produto industrializado (IPI), 18% imposto de circulação de mercadoria e prestação de serviços (ICMS), que varia de cidade para cidade, e 9% de PIS/Cofins. Com a nacionalização da produção, a Semp Toshiba conseguirá reduzir o imposto de importação, já que só alguns componentes vêm de fora, e deixaria de pagar o IPI, uma das vantagens de se produzir em Manaus, no Amazonas. "Nós queremos ganhar escala de produção", disse Hennel. Segundo o empresário, a Semp Toshiba vai continuar trabalhando para lançar uma opção de conversor com preço mais acessível. O presidente da empresa espera conseguir chegar a base da pirâmide econômica. "O grande mercado vai ser a baixa renda", afirmou. "95% da população assiste televisão com sinal ruim. A idéia é mostrar a qualidade e chegar a essa base de consumo". Linha branca A Semp Toshiba também tem planos para construir uma fábrica de produtos da linha branca, mas estão um pouco atrasados, segundo o gerente de projetos. Daniele Cardani. A decisão, que sairia até o início de 2008, foi adiada um pouco. Cardani afirmou que a conversa tem evoluído com diversos governadores e o investimento planejado é de centenas de milhões de reais. (Wilson Gotardello Filho - Gazeta Mercantil)

TV brasileira chega à pequena tela do celular

Se controle remoto falasse, poderia muito bem reclamar de uma conspiração contra ele. Primeiro foi o YouTube - e o conceito de compartilhar vídeos na internet - que deixou a televisão um pouco de lado, com programação definida por internautas e audiência sob demanda (cada um assiste ao programa na hora que quiser). Pois agora a coisa piorou: a TV chegou de vez ao celular.

Tem gente no Brasil produzindo programas especificamente para a telinha. Os vídeos ainda são caros e têm curta duração, mas o empenho e a qualidade de produção mostram que, se o controle remoto bobear, pode pedir aposentadoria. Afinal, os aparelhos de TV passarão da sala de estar para o bolso dos telespectadores.

O exemplo mais recente de programa para TV portátil no País é também o mais robusto. A novela Diário de Sofia, que estreou na semana passada distribuída apenas pela rede celular, experimenta linguagens e tem roteiro baseado na interação com o público. Uma adolescente de 16 anos vive seus dramas de colégio e namoro em três episódios semanais. No fim de cada um, usuários de celular escolhem entre dois finais propostos, nos moldes de Você Decide, programa que a TV Globo exibiu entre 1992 e 2000.

Diário de Sofia é, na verdade, um "mobisode", união dos termos "mobile" (celular, em português) e "episode" (capítulo), neologismo criado nos Estados Unidos na divulgação da série 24 Minutos para celulares, inspirada no sucesso televisivo 24 Horas. Funciona assim: usuários se conectam à rede wap da operadora (TIM, Vivo, Claro e Oi) e então acessam o portal de vídeos. Às segundas, quartas e sextas-feiras, novos episódios da novela entram no ar, divididos em quatro vídeos com total de 2 a 3 minutos de duração. O download de cada parte, dependendo do plano e da operadora, custa de R$ 2 a R$ 4, mais o valor pago pelo tráfego de dados. Após baixado, o telespectador pode guardar o vídeo na memória do aparelho e assistir quando quiser.

Mas R$ 10 por um episódio de 2 minutos, quase o preço de um ingresso de cinema em São Paulo, não é caro demais? "Se compararmos com outras mídias, é realmente caro. Mas perto dos demais vídeos distribuídos via wap, como clipes e trailers de filmes, é barato", afirma o diretor-executivo da Aitec Brasil, Luis Ochôa, empresa que produziu a série em 12 dias de filmagens em São Paulo e licenciou a marca Diário de Sofia no País. Antes, a novela já havia sido exibida em Portugal, Estados Unidos, Chile, Canadá, Alemanha e uma série de outros países.

A intenção da novela é seduzir o mesmo número de fãs que conseguiu mundo afora. Para isso, aposta na oferta de conteúdo multiplataforma, com vídeos e um blog na internet http://www.diariodesofia.com.br, comunidade no Orkut, interação via celular e uma coluna mensal na revista feminina Atrevida. "O público-alvo, formado por adolescentes, só interage com algo se houver o efeito comunidade", diz Ochoa.

Na prática, mais que a adaptação do formato novela para a tela pequena, há por trás uma mudança de foco no que diz respeito a conteúdo para celulares. É olhar os aparelhos como suporte, como a mídia portátil final, caminho diferente do seguido até agora, no qual os equipamentos são vistos como ferramentas de produção por usuários amadores.

Desse jeito vai ficar difícil para o controle remoto, apesar de ele ter uma carta importante na manga. A TV digital estréia no Brasil no dia 2 de dezembro e tem como um dos trunfos oferecer conteúdo para... celular. Sim, a palavra é convergência. As informações são do O Estado de S. Paulo/Link

Mamãe não deixa ver!!!

Jolie diz que não vai deixar os filhos verem seu novo filme:
A atriz Angelina Jolie, 32 anos, afirmou à revista People que não vai deixar seus filhos assistirem a seu novo filme, Beowulf, no qual aparece em cenas sensuais. "Acho que é demais para eles. Não acho que as crianças devam ver sua mãe daquele jeito. Eu não visto aquele tipo de camisola em casa" afirmou a atriz, que aparece em algumas cenas nua, porem retocada no computador, como cena de uma animação. "Eu tenho garotos em casa, você não pode fazer aquilo como uma mãe", disse Angelina. "Porém, quando eles forem mais velhos, eles vejam. Mas que é esquisito, é. Eu sou a mãe deles", concluiu a atriz, que é mãe de Maddox, 6, Zahara, 2, Pax, 3 e Shiloh, 1, sua filha biológia com o ator Brad Pitt. Em Beowulf, Angelina Jolie vive a mãe do guerreiro que batiza o filme, com o qual vive uma relação de sedução e ameaça. (Fonte: Terra)
Mais:
» Jolie diz que ficou com vergonha de atuar nua e grávida em filme
» Assista ao trailer

Celular de última geração

Modelos exibem o último lançamento de celular da gigante japonesa Matsushita: 'P905i'. Equipado com tela de VGA LCD de 3', e, câmera CMOS de 5,1 megapixel que poderá exibir transmissões digitais de vários ângulos. Matsushita irá lançá-lo no final do mês.

Camiseta "energética"

No futuro, camiseta poderá gerar energia:

Por: Mylène Neno

Uma equipe de cientistas da da Organização da Comunidade Científica e de Pesquisa da Austrália (CSIRO) está desenvolvendo uma camiseta geradora de energia produzida a partir da movimentação do usuário, que eles acreditam que chegue ao mercado em cinco anos. "As pessoas nunca mais terão de se preocupar com seus celulares ou MP3 player falhando devido à bateria fraca", disse o líder do projeto da CSIRO, Dr Adam Best, ao site do Sydney Morning Herald, sobre o chamado Dispositivo de Energia Integrada Flexível (FIED, na sigla em inglês). Ainda segundo o artigo, o esforço dos cientistas ganhou um incentivo de cerca de US$ 4,6 milhões do Departamento de Defesa da Austrália, para mostrar que a tecnologia é viável. De acordo com a CSIRO, a tecnologia está sendo desenvolvida para ser incorporada a um fragmento de roupa e incluirá três componentes: um avançado tecido condutor como parte da bateria, um aparelho para coletar a energia vibratória e um sistema retificador de gerenciamento de energia para carregar equipamentos eletrônicos de soldados. Além de prover energia para equipamentos de guerra, a camiseta também poderá ser usada por idosos, como sistema de monitoramento, acrescentou o site Engadget, alertando que os cientistas ainda têm que superar os desafios de resistência do tecido à máquina de lavar, por exemplo. (Fonte: Yahoo Notícias)

Computadores de vestir

Philips registra patente de tecido de circuito impresso:
Por: Rodrigo Martin de Macedo
A fabricante Philips registrou uma nova patente visando à melhoria na integração de componentes eletrônicos na manufatura de roupas, a chamada "wearable computing", ou seja, computadores que podem ser vestidos. Segundo o site NewScientist, a indústria têxtil atualmente é capaz de produzir vestimentas que são bons condutores elétricos e tão flexíveis como tecidos tradicionais, permitindo que características biométricas sejam inseridas em roupas, com aplicações importantes para as áreas médicas e esportivas. Todavia, a aplicação atual dos sensores a estes tecidos é difícil, já que os panos utilizados precisam ser extremamente duráveis e também pelo fato das tramas serem fabricadas em larga escala e depois cortadas, o que muitas vezes impede que todos os componentes essenciais estejam disponíveis no recorte e limita a escolha dos sensores que podem ser utilizados. De acordo com a patente, a Philips acredita que criando um tecido que age como uma placa flexível de circuito impresso, em que qualquer variedade de sensores pode ser anexada. Para o problema visto no corte, a sugestão seria tecer em um híbrido de fibras condutoras e não condutoras, sendo que fios condutores proveriam não apenas energia, como também comunicação entre diferentes sensores. Interessados podem ler a patente na íntegra e em sua forma original (em inglês) pelo atalho tinyurl.com/yuwz2m

Internautas

Brasil supera a marca de 20 milhões de internautas residenciais:
Em setembro deste ano, 20,1 milhões de brasileiros acessaram a internet em casa, o que significa um crescimento de 47% em um ano, revela o relatório mensal do Ibope/NetRatings, divulgado no dia 31/10. Considerando residências, trabalho e locais públicos, o número total de pessoas com acesso à internet no Brasil já é de 36,9 milhões.Os brasileiros continuam na liderança em tempo de uso da internet residencial, com 22 horas mensais por pessoa. O tempo de acesso aumentou duas horas em relação a setembro de 2006.Em segundo lugar entre os países avaliados pela Nielsen/NetRatings estão os norte-americanos, que ficaram conectados, em média, 18 horas e 54 minutos no mês. Em terceiro vêm os japoneses, que se conectaram por 18 horas e 21 minutos em setembro.As crianças e os adolescentes, na avaliação do Ibope/NetRatings, são as faixas etárias que mais têm contribuído para a expansão da internet residencial, no Brasil, com expansão anual de 53%, bem como os homens com mais de 45 anos, que tiveram crescimento de 50%.Em intensidade de uso, vêm se destacando as mulheres de 18 a 24 anos, que no período de um ano aumentaram em 25% a quantidade de páginas vistas.A categoria “Buscadores, Portais e Comunidades” se mantém na primeira posição em tempo de navegação por usuário. "Devido ao maior interesse por redes sociais e por blogs, o tempo on-line mensal do usuário de “Comunidades” passou de 3h39min em setembro de 2006 para 4h40min em setembro de 2007, o que significa uma evolução de 29%", destaca o relatório.Entre setembro de 2006 e setembro de 2007, as três categorias de maior crescimento percentual foram “Casa e Moda”, com 73% de evolução da audiência, “Viagens e Turismo”, com 67%, e “Automotivo”, com 57%.

Caixão com acesso à Internet

Um inventor filipino apresentou um "caixão multimídia" que conta com uma aparelho de vídeo conectado à internet, de modo que os parentes e amigos do morto que estejam em outros países possam enviar suas condolências durante o velório. O inventor, Antonio Andes, disse que a tela também pode ser configurada para mostrar o retrato do morto, vídeos com cenas de sua vida ou algo que expresse os seus últimos desejos. Além disso, pode emitir música e filmes para tornar mais amena a cerimônia. Andes, de 42 anos, disse que o monitor pode ser alugado por 5 mil pesos (US$ 114) por um prazo de cinco dias. O preço não inclui o aluguel do grande caixão metálico dentro do qual fica o ataúde de madeira do morto. O aluguel da caixa de metal custa 8.500 pesos (US$ 194). Segundo informa hoje o jornal "The Philippines Star", Andes patenteou sua invenção no ano passado. Ele contou com um fundo de 500 mil pesos (US$ 114 mil) do Ministério de Ciência e Tecnologia.

Skypephone

Skype ganha versão móvel, igual a um celular:

Depois de permitir ligações gratuitas pela Internet e abalar a idéia de telefone fixo, o Skype prepara-se para chacoalhar a telefonia móvel. Foi anunciado oficialmente terça-feira o Skypephone, aparelho criado pela Qualcomm e que chega ao mercado europeu por meio de parceria entre a empresa de software e a operadora 3. Muito parecido com um celular convencional, faz ligações gratuitas e troca mensagens pela Internet pelo software Skype, e também liga para celulares e fixos. É compatível com 3G, tem câmera digital de 2 megapixels, MP3 player, 16 MB de memória (aceita 1GB por cartão micro SD) e pesa 86 gramas. Os primeiros modelos são em preto ou branco com detalhes em azul ou rosa. O Skypephone começa a ser vendido na próxima sexta-feira na Grã-Bretanha por 49,99 libras (cerca de R$ 200). Em breve, também chega às lojas de outros seis países onde a 3 opera: Austrália, Itália, Hong Kong, Suécia, Dinamarca, Áustria e Irlanda. A expectativa de Skype e 3 é vender algumas centenas de milhares de Skypephones ainda este ano, e aumentar as vendas para milhões nos próximos dois anos. A Skype, que em 2005 foi comprada pelo e-Bay por 4,3 bilhões de dólares, acredita que o lançamento fará crescer ainda mais o número de usuários cadastrados, que já é de mais de 246 milhões, porque o aparelho dará acesso ao serviço Skype àqueles que ainda não dispõem de computador ou notebook.

Previsões de um futurólogo

AS MÚLTIPPLAS FACES DO FUTURO
História por Voltaire Schilling
Patrick Dixon, o futurista Com toda a certeza foi o surgimento da Idéia do Progresso, a partir do século XVIII, quem promoveu e deu importância científica ao Futuro. Se bem que o porvir sempre interessou os homens - daí a milenar prática da quiromancia, a arte de interpretar as linhas das mãos, ou a função do arúspice romano que analisava as víceras de um animal para prever o que poderia vir a acontecer - foi a partir do Iluminismo que a filosofia e a ciência uniram-se para fazer antevisões do que se descortinaria no horizonte. Os antigos magos e os adivinhos foram então substituídos pelos futurólogos dos nossos dias.
Dixon não é Khan:
Patrick Dixon, o futurista Na década dos anos de 1960, ascendeu na mídia de então a figura de Herman Khan do Instituto Hudson, um estrategista militar a serviço de uma grande empresa norte-americana, a Rand Co., especializado entre outras coisas em prever o desempenho econômico e social das nações. O objetivo era poder prevenir o Pentágono de possíveis instabilidades geradas por revoluções inesperadas, como fora o caso da Revolução Fidelista em Cuba, em 1959. Nada dessa atividade pode ser associada a Patrick Dixon, um analista do futuro como Khan o foi sem, todavia, ter a pecha de estar a serviço do Departamento de Estado do governo norte-americano ou de estar vinculado a uma posição conservadora como era o caso do integrante do Instituto Hudson. Dixon praticamente é um apóstolo do porvir, é uma individualidade que se pôs na estrada para livremente apresentar o que ele entender vir a ser o futuro, um profeta do capitalismo globalizado.
As faces do futuro
Cada um de nós tem um olhar próprio sobre as coisas que estão por vir. Todavia não é só isso, pois cada vez que nos aproximamos de uma determinada corporação, a dos banqueiros ou a dos acadêmicos, a tendência é ver o mundo pelos óculos deles. Em vista dessa evidência, a expectativa é de que a lente que ele, Dixon, usa, possa nos servir de uma maneira mais adequada, sem que isso signifique a pretensão de estar certo, ou ter a visão correta das coisas. O motivo dessa preocupação para com o futuro deve-se ao fato de que “se não cada um não se preocupar com o próprio futuro, o futuro se encarregará disso”. Apesar de Dixon não mencionar John M. Keynes, deriva do célebre economista inglês a tese sobre a importância do devir em razão das estratégias de investimento que cada capitalista deve desenvolver. O montante do capital a ser aplicado depende sempre das expectativas do desempenho futuro da economia num todo. Assim sendo, se as previsões de crescimento são otimistas, se os anos próximos são percebidos como seguros para os negócios em geral, o investimento será maior em razão de que as expectativas de retorno lucrativo são mais favoráveis. Dando-se o contrário, se pairam nuvens escuras sobre os meses ou anos que ainda estão por vir. Esta percepção, boa ou má, otimista ou pessimista, é, pois a chave do desempenho geral da economia. Deste modo, perceber quais são as faces com que o futuro se apresentará diz respeito ao desempenho de todo o processo produtivo de grande parte da humanidade.
A rapidez na Era Digital
Dixon pretende então delinear a face daquilo que está ainda por vir, mas que já se encontra em gestação no presente, afirmando que ele tem como seu primeiro aspecto a Rapidez. Face identificada com a velocidade da mudança. Fenômeno que se acelerou ainda mais entre nós com o uso da Internet. Nós estamos nos tornando loucos. Tornamos-nos ávidos em obter logo os resultados que procuramos. As teclas são o alvo da nossa ansiedade em querer saber de imediato as coisas. Por conseguinte, a face inicial do futuro não tem a haver com tecnologia, com política ou com ciência, mas sim com a emoção. É sobre gente enlouquecida que pressiona 50 vezes ou mais as teclas do computador para ter a informação desejada (tanto isso é verdade, da importância da rapidez em obter-se o pretendido, que nos Estados Unidos certas empresas terminam por perder 30% de todos os seus negócios se ocorrer um atraso de 30 segundos para acessarem uma webpage, uma página da rede). E isto está ocorrendo apenas na primeira hora do primeiro dia da Era Digital. Portanto, enfatiza, ele, o futuro é sobre emoções.
O impacto da Urbanização
A outra face do futuro chama-se Urbanização. Palavra que traz em si a questão da demografia e da mudança social, num contexto de enorme ampliação do mercado. Nunca houve antes na história da terra tal crescimento de novos consumidores. Um bilhão de crianças se entrarão na idade adulta nos próximos 15 anos. Se olharmos para a China, nos próximos 12 anos se deslocarão 30 milhões de pessoas somente para Xangai! Nas últimas décadas o governo chinês mobilizou 300 milhões de indivíduos do campo para as cidades. O mesmo ocorre na Índia onde o governo registra o aumento de um milhão de pessoas por ano afluindo para Mumbai (a antiga Bombaim). E eles se deslocam para obter novas casas, enquanto outro milhão de pessoas deixou a situação de extrema pobreza para atingir o patamar da classe média, provocando um enorme crescimento econômico e uma repentina transformação social. E quando mal o governo exulta ter cumprido com suas obrigações, outro milhão se avizinha. Quanto ao Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, apesar da violência urbana as favelas pararam de crescer. A grande migração para as cidades brasileiras cessou. A nova grande tarefa é inserir na sociedade esta nova leva de jovens para fazê-los contribuir para o crescimento da nação. Sabe-se que, tal como na maioria dos outros países, 80% do crescimento deve-se aos pequenos e médios negócios, que empregam apenas entre 10 ou 20 pessoas. E quanto às outras partes do mundo? Bem, a Europa está morrendo. Entre outras causas devido ao baixo crescimento demográfico (os casais têm apenas 1,2 ou 1,4 de filhos, o que não repõe a população, e significa que eles simplesmente não sabem mais fazer bebes). Os dados indicam que tanto nos Estados Unidos como no Reino Unido grande parte das fortunas está no controle de pessoas que tem 65 anos de idade, enquanto que na Itália há um milhão de mulheres que já ultrapassaram os 90 anos. Nunca a esperança de vida foi tão dilatada e nunca nasceu tanta gente no mundo.
Um novo tribalismo
A terceira face do futuro é o Tribalismo. As tribos se tornaram a mais importante força do mundo. As velhas tribos ancestrais se transformaram em novas tribos devido ao fato de cada um desejar, mesmo na sociedade moderna, pertencer a alguma coisa: seja integrar comunidades ou aproximar-se dos vizinhos. Ao mesmo tempo isso tem gerado no seu lado extremo mais violência, sectarismo, genocídio étnico, conflitos e terrorismo. Apesar disso, o tribalismo não deixa de ser uma força maravilhosa e positiva. Cria cultura, identidade, música, linguagem, comunidade, times, nações; assim tudo aquilo que amamos advém das tribos. Deste modo, sob o ponto de vista empresarial, o objetivo é atrai-las, quando não criar uma própria tribo, torna-la forte para obter grandes negócios no futuro. Um dos exemplos desse novo tribalismo é o surgimento da Wikipedia, uma enciclopédia online universal, franqueada a todos que desejam colaborar com ela, permitindo a formação de um espaço em constante ampliação aberto ao conhecimento. Novas situações estão surgindo espontaneamente.As pessoas estão interessadas em saber sobre as outras pessoas. Elas, individualmente ou em minúsculos grupos, estão construindo um mundo melhor sem terem nenhum interesse lucrativo imediato naquilo que fazem. É o mesmo espírito que permitiu a criação do YouTube por Chad Hurley, um rapaz da Pensilvânia, que, em apenas 11 meses, sem nenhum dólar ou apelo publicitário, o viabilizou. A intenção dele foi estabelecer um código que permitisse abrigar vídeos e colocá-los na rede em poucos segundos. Somente num ano 200 milhões desses vídeos foram vistos diariamente e a cada dia mais 60 milhões deles chegam ao YouTube (o Google o adquiriu em outubro de 2006 pelo valor de 1,65 bilhão de dólares). Este é um mundo em que as universidades ainda não estão prontas para ele. A enorme produção individual que hoje está sendo feita por pessoas criativas em vários cantos da terra é totalmente independente dos centros convencionais de conhecimento ou de formação profissional, permitindo que pequenas empresas, nas mãos de gente comum, anônima, adentrem na Internet oferecendo as mais diversas formas e tipos de serviços. Formaram um cosmo ao qual eu tenho acesso com apenas um toque do meu computador portátil ou por meio de um cartão que eu posso inserir num automóvel ou num táxi, num ônibus ou num estacionamento, onde eu estiver. Estamos, pois em meio a uma revolução provocada pelas pequenas empresas que estão anos-luz na dianteira das grandes corporações, dada a sua agilidade e imaginação. E isso se deve em razão delas anunciarem ser o futuro.
A importância da paixão
Mesmo que a rapidez esteja associada ao urbano, formando um par, tribalismo e universalismo puxam-nos para posições diferentes. Ainda que desejemos ser diferentes também queremos ser o mesmo. A face final do futuro é radical e ética. Radical entendida por Dixon como inovação; é sobre fazer coisas diferentes; é sobre ter idéias no trabalho. É sobre inovação em qualquer sentido ou direção. E faz parte do futuro a morte da política tradicional, a morte da velha esquerda, da direita, do comunismo, do socialismo, do capitalismo. Trata-se da ascensão do ativismo individual, ainda que esse ativismo seja quase sempre emocional irracional e muito confuso. Acertando-se então que o futuro tem uma face rápida, urbana, tribal, universal e radical, como devemos viver nele? Somente posso dizer que a paixão é tudo. A coisa mais importante do mundo é engajar-se em algo em favor dos objetivos do povo. Não para si, mas para a família, para os amigos, sendo que a mais poderosa das paixões é aquela que se devota a sua comunidade. (Fonte: Educaterra)

Infância e Internet

Crianças brasileiras são as que mais usam internet:
Pesquisa em 12 países coloca internautas brasileiros de 08 a 14 anos como campeões em tempo de navegação na rede mundial.
A paixão do brasileiro por internet e celular começa cedo, revela uma pesquisa internacional do canal de TV a cabo Nickelodeon. Após entrevistar meninos e meninas entre 08 e 14 anos, em 12 países, os responsáveis pelo levantamento, batizado de Playground Digital, concluíram que as crianças brasileiras com acesso a essas tecnologias são as que passam mais tempo navegando na rede mundial e as que usam mais intensamente o telefone móvel. Das crianças ouvidas no Brasil, 86% acessam a internet três vezes ou mais por semana, enquanto a média mundial ficou em 70%. Com relação ao celular, 81% dos garotos e garotas brasileiros afirmaram utilizar o aparelho pelo menos três vezes por semana, marca 50% maior do que a do Japão, país que o mundo inteiro associa ao gosto por novidades digitais. Os internautas brasileiros da faixa etária analisada também são os que mais se interessam pelos sites da web 2.0, como são conhecidas as páginas em que o conteúdo é fornecido pelos próprios visitantes, e ainda os vice-campeões em compartilhamento de conteúdo – 38% disseram inserir vídeos na internet, ante 44% na China, o país líder nesse quesito.
Importância nos relacionamentos: Uma particularidade na maneira como as crianças brasileiras usam a tecnologia é o forte apelo do computador e do celular como ferramentas para melhorar a vida social. A internet ajuda a maioria delas a ampliar a rede de amizades e a fortalecer os laços entre os colegas que já se conhecem. Em média, cada usuário da rede possui 12 amigos virtuais que ele nunca encontrou pessoalmente, índice menor apenas do que o dos chineses, onde o número chega a 13. Para 89% dos brasileiros, as páginas de relacionamento, como o Orkut, ajudam a manter as amizades, enquanto os programas de mensagem instantânea, como o MSN, estimulam contatos até mais profundos do que os presenciais, uma vez que 58% concordam que falam mais coisas por esse meio do que na conversa cara a cara. Os meninos e meninas brasileiros são ainda os que possuem o maior número de conhecidos na lista do MSN – são em média 80 nomes, quase o dobro do segundo colocado, a Holanda, com 42. Outra característica bem brasileira no uso da internet é aproveitar a rede como meio de ouvir e trocar arquivos de música. O número médio de canções arquivadas no computador das crianças brasileiras é de impressionantes 850 e a porcentagem de usuários que ouvem música no computador (81%) já supera o dos que escutam CDs no aparelho de som (78%). Para participar da pesquisa, era obrigatório ter acesso a pelo menos dois aparelhos, dentre os seis sugeridos - câmera digital, videogame, MP3 ou I-Pod, Internet, celular e pertencer a algum site de relacionamento.
Recorde brasileiro: A pesquisa da Nickelodeon confirma entre as crianças uma tendência já registrada nos adultos brasileiros, campeões mundiais de tempo de uso da internet em casa. Segundo o Instituto Ibope, o brasileiro com acesso à rede em casa passa 21 horas e 44 minutos por mês conectado, enquanto os americanos, segundo colocados no ranking de dez países pesquisados, passam 18h49 minutos navegando. (Fonte: Portal Exame)

Cultura digital

Em tempos de internet, jogos eletrônicos, celulares com diversas funções e informação a todo instante, a cultura se adaptou às novas tecnologias e é difícil hoje viver sem a parte digital do segmento de cultura. O livro "Folha Explica A cultura Digital" é editado pela Publifolha explica estas transformações. É escrito por Rogério da Costa, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica e do Departamento de Ciência da Computação da PUC-SP. A introdução pode ser lida abaixo. Capa de "Folha Explica A Cultura Digital", da Publifolha. Não só uma revolução tecnológica, as novas tecnologias digitais de comunicação estão mudando a própria cultura.O livro discute o impacto de tecnologias como o telefone celular, a TV digital e a internet na sociedade, além das alterações que vêm causando, com o aumento vertiginoso da quantidade de informação e o surgimendo de comunidades virtuais. Tudo de maneira elegante e indo a fundo nos temas, o que faz com que, apesar das mudanças de tecnologia, o livro seja sempre atual.Como o nome indica, a série "Folha Explica" ambiciona explicar os assuntos tratados e fazê-lo em um contexto brasileiro: cada livro oferece ao leitor condições não só para que fique bem informado, mas para que possa refletir sobre o tema, de uma perspectiva atual e consciente das circunstâncias do país.
Autor: Rogério da Costa
Editora: Publifolha
Páginas: 96
Quanto: R$ 17,90
Onde comprar: nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha
Confira abaixo a introdução do livro:
A cultura da atualidade está intimamente ligada à idéia de interatividade, de interconexão, de inter-relação entre homens, informações e imagens dos mais variados gêneros. Essa interconexão diversa e crescente é devida, sobretudo, à enorme expansão das tecnologias digitais na última década. Com o forte crescimento da oferta e consumo de produtos ditos de última geração, já não se pode mais falar do futuro que bate às nossas portas, mas simplesmente de alguns novos hábitos disseminados entre milhões de pessoas por todo o mundo.Isso tem alimentado muitas fantasias e gerado grandes expectativas sobre a cultura digital nascente. São visíveis as inúmeras modificações presenciadas na esfera do trabalho, que tem seu dia-a-dia marcado cada vez mais pela forte presença dos computadores, da Internet e dos telefones celulares. No âmbito da educação, milhares de pesquisadores, professores e estudantes de todo o planeta apostam na Internet, enxergando-a como fator tecnológico principal na evolução do ensino à distância e presencial.As profundas transformações no setor de entretenimento e comunicação também não passam despercebidas. Neste início de século 21, surge uma televisão digital interativa, que pode muito bem tornar-se o símbolo do que se espera, para os próximos anos, em termos de interação com imagens e dados. Além dela, uma epidemia de sem-fio nos aguarda na esquina, pronta para espalhar inteligência entre os aparelhos que nos cercam.Tais mudanças nos hábitos dos indivíduos não apenas afetam suas vidas num contexto estritamente tecnológico, mas também alcançam as zonas mais amplas de uma autêntica cultura digital. Este pequeno livro pretende guiar o leitor por alguns meandros dessa cultura, analisando práticas que vêm brotando a cada dia e que modificam sorrateiramente a vida de tanta gente.O confronto cotidiano com o excesso de informação na rede é um desses aspectos. Muitas vezes, buscar uma informação na Web mais se parece com querer encontrar uma agulha no palheiro. Por isso, tentaremos entender por que os agentes inteligentes estão sendo apontados como a luz que ilumina o caminho dos internautas curiosos, dos pesquisadores e de tantos outros em suas tarefas rotineiras.A proliferação das comunidades virtuais é outro ponto essencial. Veremos como as noções de cooperação, confiança e inter-relação constituem os pilares fundamentais que permitem a indivíduos de todos os cantos do mundo, cotidianamente, colaborarem para a manutenção viva de milhares de comunidades em rede. Cobrindo os mais variados domínios, seja trocando mensagens, seja debatendo questões políticas, seja simplesmente acompanhando uma discussão, pessoas de origens diversas, ao conviverem em comunidades on-line, experimentam esse aspecto tão recente da sociabilidade.É importante alertar que o leitor não encontrará aqui um texto sobre inovações tecnológicas, apesar de tratarmos de algumas bem importantes. Tampouco terá uma explicação exaustiva sobre uma disputa entre termos tão polissêmicos: interação ou interatividade? Discutiremos aqui, mais do que tudo, o modo que estamos conduzindo e construindo nossas relações em meio aos mais variados artefatos tecnológicos.

Tropa de Elite na TV

Record propõe exibir filme "Tropa de Elite" em dezembro (2007):
A TV Record fez uma proposta ousada para os produtores de "Tropa de Elite", informa nesta quarta a colunista da Folha Mônica Bergamo (íntegra disponível só para assinantes do jornal ou do UOL). A emissora ofereceu antecipar a exibição do filme na TV para dezembro deste ano, apesar de o calendário oficial prever a chegada do longa às telinhas apenas em 2009. A Globo também está na disputa pelos direitos do filme dirigido por José Padilha.

Tropa de Elite

Grupo de direitos humanos aciona o MP contra Tropa de Elite:
Motivo da ação seriam as cenas de tortura presentes no filme do diretor José Padilha.
Depois de muita polêmica, o filme Tropa de Elite desencadeou no Rio mais uma controvérsia. A presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, Cecília Coimbra, encaminhou uma discussão na entidade de defesa dos direitos humanos sobre a possibilidade de acionar o Ministério Público contra as cenas de tortura no filme do diretor José Padilha. O capitão reformado do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM do Rio, Rodrigo Pimentel, um dos roteiristas do longa e co-autor do livro que o inspirou, reagiu, acusando tentativa de censura. Lei também:
"Não acredito que o Tortura Nunca Mais, em função de sua história, vá acompanhar a Cecília. Todos os regimes que promoveram a tortura também legitimaram a censura. Não conversei com ela, mas acho que é uma opinião isolada", disse Pimentel nesta segunda-feira. "Existe uma preocupação excessiva de rotular o filme. Ele não é de esquerda nem de direita. É uma obra de arte, entretenimento. Obra de arte não se rotula. O filme não tem ideologia." Cecília nega que tenha qualquer pretensão de tirar de cartaz Tropa de Elite, visto por milhares de pessoas antes mesmo do lançamento nos cinemas com a enxurrada de DVDs piratas que iniciou a série de polêmicas em torno dele. Ela explicou que a preocupação sobre os efeitos das cenas de tortura praticada pela tropa do Capitão Nascimento, vivido por Wagner Moura, surgiu em um ciclo de debates a partir de filmes sobre violência promovido na sede do grupo. "Havia um jornalista na reunião e ele perguntou se não havia algo a fazer. Resolvemos consultar advogados sobre a possibilidade de consultar o Ministério Público. Mas não queremos tirar o filme de cartaz. Não sou a favor de qualquer tipo de censura", disse Cecília. "Censurar é a última coisa que queremos. Defendemos acima de tudo o direito à expressão, mesmo quando discordam do que pensamos", afirmou. Tropa de Elite não é o primeiro filme criticado por reproduzir cenas de tortura. Na década de 80, Pra Frente Brasil chocou ao mostrar a tortura de um personagem confundido com um militante político durante a ditadura. No início deste ano, Batismo de Sangue, de Helvécio Ratton, também foi criticado pelo realismo das cenas de tortura dos frades dominicanos presos no regime militar pelo temido delegado Fleury. Cecília diz que os filmes que retrataram os crimes do regime militar, origem do Tortura Nunca Mais, falam do passado e não influenciam o presente como é o caso de Tropa de Elite. Ela se diz preocupada com a reação de jovens, como os que se apresentam em vídeos na internet reproduzindo os métodos do Capitão Nascimento. "A tortura é uma coisa vil. Não discuto a intenção do diretor, mas os efeitos que o filme está produzindo em cima de uma realidade violenta que está aí. O Capitão Nascimento está se tornando um herói para a maioria das pessoas. O filme ajuda a consolidar essa idéia de que não tem outra saída, a solução são os homens de preto. Isso é muito perigoso". Para Pimentel, há uma "patrulha ideológica" contra Tropa de Elite pelo fato de o filme ter a polícia como protagonista. "Se as cenas de tortura estimulassem tortura, Paixão de Cristo não poderia ser visto. Quando a esquerda é a vítima, a tortura pode. É uma injustiça dizer que o Tropa é de direita. O filme denuncia a tortura num debate sobre segurança pública onde ela existe". O diretor Helvécio Ratton ressalta que as críticas às cenas de Batismo de Sangue vieram dos críticos de cinema, mas vê na tortura exibida por Tropa um ponto em comum: o instrumento para obter informações. Ele lembra que o delegado Fleury era um policial civil, retratado em seu filme sem deixar dúvidas de que era o vilão. Ratton vê muitas qualidades em Tropa, mas não teria filmado o Capitão Nascimento como fez o diretor José Padilha. "O Capitão Nascimento não é diferente do Fleury. O que me assusta é uma parcela dos espectadores aplaudirem os métodos usados pelo Bope. Se suscita esse tipo de reação, algo está confuso nesse filme. Eu teria me distanciado mais do Capitão Nascimento. Tenho a impressão de que ele também dominou o filme", analisa Ratton, que é contra qualquer iniciativa de censura. "O filme tem um papel muito importante de colocar uma discussão sobre segurança pública. Qualquer iniciativa de censura é um absurdo".
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Jogos individuais sobrevivem em mundo dos games online

Os produtores de videogames, ansiosos para agradar a todos os consumidores, cada vez mais incluem recursos que permitem aos usuários jogar com seus amigos ou contra eles. Enquanto a Microsoft tenta convencer as pessoas a gastar 50 dólares ao ano no serviço Xbox Live e a Sony se interessa em vender filmes e música por meio de sua rede online ainda incipiente, os criadores de jogos sofrem pressão cada vez maior para incluir algum tipo de componente de conexão com a Internet em seus produtos. O mais conhecido exemplo pode ser o "Halo 3", da Microsoft, mas na semana passada houve também o lançamento de "The Orange Box" -uma coleção de conteúdo para o "Half-Life 2", da Electronic Arts, que inclui o aguardado título exclusivo para vários jogadores chamado "Team Fortress 2". Na semana passada, a Activision lançou "Enemy Territory: Quake Wars". Mas, apesar de todo o refinamento de um "Halo 3" ou "Warhawk", ocasionalmente o usuário pode querer simplesmente jogar sem companhia. Diversos títulos recentes e outros que estão para chegar ao mercado ilustram que os games para um jogador continuam muito fortes. Ainda neste mês os proprietários do PlayStation 3 poderão comprar "Ratchet & Clank Future: Tools of Destruction", o mais recente lançamento em uma das séries mais populares da Sony. Ainda que alguns títulos passados estrelados pelo protagonista peludo e seu parceiro robô permitissem que os usuários joguem uns contra os outros, os dados de uso demonstraram algo inesperado: apenas 3 por cento dos jogadores utilizam os recursos online do game. "Isso pode atrair qualquer pessoa, e muita gente não gosta de jogos para múltiplos jogadores", disse Brian Allgeier, o principal projetista da série, sobre a decisão de concentrar os esforços na jogabilidade individual. O novo "Ratchet" leva cerca de 14 horas para ser completado em nível normal de dificuldade, e inclui 45 minutos de cenas ricamente ilustradas, com qualidade de cinema, que permeiam a narrativa.

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