Adolescente é julgado por matar a mãe e atirar no pai depois de eles tomarem seu Halo 3

Daniel Petric atirou nos pais – matando sua mãe – depois de eles tomarem seu Halo 3, disse a acusação no julgamento de homicídio do jovem de 17 anos.O adolescente, que tinha 16 na época, fora proibido de jogar Halo 3, mas fugiu de casa e comprou o game. Na volta, foi pego pelos pais, e seu pai Mark colocou o jogo em um cofre – o mesmo no qual ele guardava uma pistola 9 mm. Petric conseguiu recuperar o game e pegou a arma. Segundo seu pai, o jovem entrou na sala e perguntou-lhes: “Podem fechar seus olhos? Tenho uma surpresa para vocês”. Nesse momento Petric teria atirado na cabeça de seu pai e na de sua mãe, Susan, que morreu. Os advogados de Petric deram uma declaração inicial em que diziam que seu cliente sofreu uma grave infecção estafilocócica e ficou internado em casa por um ano sem nada para fazer, só vendo TV e jogando video game. Ultimamente, parece haver muitas tragédias envolvendo games.

Pessoas felizes vêem menos TV e lêem mais jornal

As pessoas felizes passam muito tempo em atividades sociais, na igreja ou lendo jornais - mas não dedicam muito tempo à televisão, constatou um novo estudo publicado pela Social Indicators Research.Assistir televisão é algo que pessoas infelizes fazem. Ainda que os indivíduos que se descrevem como felizes digam apreciar televisão, essa é a única atividade que praticam com freqüência menor que as pessoas infelizes, disse John Robinson, professor de sociologia na Universidade de Maryland e autor do estudo.Embora a maior parte dos estudos de grande porte sobre a felicidade tenha se concentrado nas características demográficas - fatores como idade e situação matrimonial -, Robinson e seus colegas tentaram identificar que atividades as pessoas felizes preferem realizar.O estudo se baseia primordialmente nas respostas de 45 mil norte-americanos que foram recolhidas pela Pesquisa Social Geral da Universidade de Chicago ao longo de 35 anos, e em estudos sobre “diários de tempo” nos quais os participantes do estudo registram suas atividades cotidianas.“Nós consideramos entre oito e 10 atividades às quais as pessoas felizes se dedicam, e, para cada uma delas, constatamos que as pessoas que as fazem com mais freqüência - visitas a amigos, ir à igreja, coisas como essa - são as mais felizes”, ele disse. “Já assistir televisão era a única atividade para a qual a correlação era negativa. As pessoas infelizes assistem mais TV do que as felizes”.Mas os pesquisadores não foram capazes de determinar se pessoas infelizes assistem mais TV ou se assistir mais TV torna as pessoas infelizes. “Não sei se desligar o televisor tornaria alguém mais feliz”, disse Robinson. Mas ele ainda assim acredita que os dados comprovem que as pessoas que assistem mais televisão são as menos felizes, em longo prazo.Já que o maior fator para prever o tempo dedicado a assistir televisão é se uma pessoa trabalha ou não, acrescentou Robinson, é possível que uma alta no desemprego leve as pessoas a passar mais tempo diante de seus televisores.(Fonte: Terra)

Número de brasileiros com internet em casa cresce 73% em dois anos

38,2 milhões de pessoas podem navegar no ambiente doméstico. Se considerados só os internautas ativos, valor cai para 24,4 milhões.
O número de brasileiros com acesso à internet residencial saltou 73% em dois anos, entre o último trimestre de 2006 e o mesmo período deste ano, segundo pesquisa Ibope//Netratings divulgada nesta segunda-feira (15). O número de internautas conectados em casa passou de 22,1 milhões nos três últimos meses de 2006 para 38,2 milhões no final deste ano. De acordo com a pesquisa, o tempo de navegação médio dos brasileiros que acessaram a web pelo menos uma vez no mês passado caiu quase 1 hora em relação ao mês anterior, mas manteve o Brasil como o país de maior tempo médio de navegação mensal entre os dez pesquisados pela NetRatings. Em novembro, os internautas ativos somaram 23 horas e 47 minutos de navegação. Ficaram mais próximos do Brasil em novembro a França, com 23 horas e 45 minutos, e a Alemanha, que marcou 23 horas e 5 minutos, segundo o Ibope. Dos 38,2 milhões que têm acesso à internet em casa, 24,4 milhões navegaram em novembro, o que os fez usuários ativos, na definição do Ibope. O número equivale a um aumento de 3% sobre o mês de outubro e de 13% sobre novembro de 2007. (Fonte: G1)

Comédias românticas podem atrapalhar relacionamento, diz estudo

As comédias românticas "made in Hollywood" podem atrapalhar um relacionamento amoroso, porque colocam uma marca muito alta em matéria de expectativas, segundo um estudo da Universidade Heriot-Watt, de Edimburgo. Segundo os psicólogos, esse tipo de filme, com argumentos muito pouco plausíveis e finais felizes altamente improváveis, transmitem uma falsa sensação de "relações perfeitas" e expectativas nada realistas. Os cineastas simplificam também excessivamente o processo de iniciar o relacionamento e dão a impressão de que é algo que se consegue sem nenhum esforço por parte do casal. A equipe da universidade escocesa analisou 40 filmes de grande bilheteria que estrearam entre 1995 e 2005, e distribuiu depois entre várias centenas de pessoas questionários sobre suas relações sentimentais. Os psicólogos chegaram à conclusão de que as pessoas que gostam de comédias românticas muitas vezes não conseguem uma comunicação eficaz com seus parceiros. "Os assessores matrimoniais deparam-se com freqüência com casais que acham que as relações sexuais devem ser sempre perfeitas e que não sentem a necessidade de se comunicar com a outra pessoa para expressar seus desejos", diz o psicólogo Bjarne Holmes, que dirigiu o estudo. "Embora a maioria saiba que é pouco realista esperar que um relacionamento seja perfeito, alguns continuam sendo muito mais influenciáveis do que achamos pela forma como o cinema ou a TV apresentam essas relações", acrescenta o especialista. A idéia de que é necessário investir tempo e energia em uma relação não é precisamente popular entre os cineastas, critica. Segundo Kimberley Johnson, outra psicóloga que participou do estudo, "os filmes refletem a emoção que acompanha uma nova relação, mas dão a entender equivocadamente que a entrega amorosa e a confiança acontecem desde o momento em que duas pessoas se conhecem, quando são qualidades que normalmente levam anos a se desenvolver". Os pesquisadores se propõem a realizar agora um estudo internacional mais amplo sobre o mesmo tema, e colocaram um questionário a respeito no site. (Fonte: Yahoo Notícias)

O Papel da Mídia na Promoção e Redução do Uso do Tabaco

Em agosto de 2008, o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos lançou a Monografia “O Papel da Mídia na Promoção e Redução do uso do Tabaco” (Monograph 19 - "The Role of the Media in Promoting and Reducing”).
Trata-se de uma publicação de quase 700 páginas que representa um esforço de cinco anos envolvendo uma ampla equipe interdisciplinar de cientistas de diferentes áreas. A monografia faz uma profunda revisão sobre as formas como a indústria do tabaco usou e tem usado a mídia para promover e fazer propaganda de seus produtos; como a propaganda e a promoção se relacionam com o uso do tabaco; o papel dos jornais e da mídia de entretenimento (incluindo os cinemas) na indução ao consumo; evidências sobre a efetividade do banimento da propaganda e promoção na redução do consumo de produtos de tabaco, e o que já se conhece sobre campanhas e outras intervenções de mídia para o controle do tabaco.
É importante salientar que esse é o primeiro relatório do governo dos EUA que apresenta conclusões definitivas sobre uma relação causal entre propaganda e promoção de produtos de tabaco e o seu consumo; e também entre as representações do ato de fumar em filmes e a indução a iniciação de jovens no tabagismo.
O documento pode ser encontrado na íntegra em: http://cancercontrol.cancer.gov/tcrb/monographs/19/index.html
Essa publicação coincide com a discussão desse tema na terceira sessão da Conferência das Partes (COP3) da Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco, que acontecerá em novembro em Durban, na África do Sul, envolvendo o governo de 160 países que são Parte desse tratado, inclusive o Brasil. O banimento da propaganda, patrocínio e promoção dos produtos de tabaco é uma das obrigações assumidas pelos países que ratificaram a Convenção-Quadro e durante a sua COP3 serão submetidas a aprovação dos países, propostas de diretrizes de melhores práticas para implementação do artigo 13 dessa Convenção: Publicidade, promoção e patrocínio do tabaco.

Excesso de TV e internet pode afetar saúde de crianças, diz estudo

Exposição à mídia está vinculada a obesidade e fumo, segundo pesquisa. Ligação a problemas de deficiência de atenção, porém, não é tão firme.
Passar muito tempo assistindo TV, jogando videogames e navegando pela internet faz com que as crianças fiquem mais sujeitas a diversos problemas de saúde, entre os quais obesidade e fumo, disseram pesquisadores norte-americanos nesta terça-feira (2). Especialistas do National Institutes of Health dos Estados Unidos, da Universidade Yale e do California Pacific Medical Center analisaram 173 estudos conduzidos desde 1980, em uma das mais abrangentes avaliações já realizadas sobre a maneira pela qual a exposição a fontes de mídia pode afetar a saúde de crianças e adolescentes. Os estudos, a maioria dos quais realizados nos EUA, se concentram em televisão, mas alguns também consideram videogames, filmes, música e uso de internet e computadores. Três quartos das avaliações apontam que consumo mais alto de mídia está associado a resultados negativos de saúde. Os estudos oferecem fortes indícios de que as crianças com mais exposição à mídia têm maior propensão à obesidade, ao fumo e a iniciar atividades sexuais mais cedo do que as crianças que passem menos tempo diante de uma tela, dizem os pesquisadores. Outras pesquisas apontam que mais exposição à mídia também está vinculada a uso de álcool e drogas e desempenho escolar mais baixo, mas os indícios quanto a um vínculo a problemas de deficiência de atenção e hiperatividade não são tão firmes, eles apontam. "Acredito que o número de pesquisas que demonstram esse impacto negativo de saúde tenha sido uma surpresa", disse o médico Ezekiel Emanuel, do NIH, um dos pesquisadores responsáveis pelo relatório divulgado pela organização sem fins lucrativos Common Sense Media, em entrevista por telefone. "O fato de que a questão da quantidade talvez importe mais que o conteúdo em si também é causa de preocupação. Temos uma vida de alta saturação de mídia, no século 21, e reduzir as horas de exposição será uma questão importante", acrescentou. (Fonte: G1)

Experimento de realidade virtual faz voluntários 'trocarem' de corpo

Voluntários que usaram capacetes especiais viveram essa experiência. Neurocientistas criaram truques para enganar a percepção.
Cumprimentar você mesmo com um aperto de mão pode ser uma experiência incrível. Mas a ilusão de ter sua barriga esfaqueada, nem tanto. Essas duas sensações pareceram reais para muitos participantes de um experimento realizado na Suécia – o objetivo é mostrar como as pessoas podem experimentar percepções enganosas quando têm a sensação de viverem em um corpo diferente do delas. Ou, em outras palavras, quando “trocam” de corpo. Em uma apresentação nesta semana, neurocientistas do Instituto Karolinska, em Estocolmo, mostraram como voluntários usando óculos de realidade virtual podem sentir que trocaram de corpo com um manequim ou até mesmo com outra pessoa. “Nos interessamos por uma questão clássica, que filósofos e psicólogos discutem há anos: por que achamos que a essência de uma pessoa está em seu corpo? Para estudar isso cientificamente, usamos truques que enganam a percepção”, afirmou Henrik Ehrsson, líder do projeto.
Voluntário
O repórter Karl Ritter, da agência de notícias Associated Press, fez o teste para entender “na pele” o que o especialista falava. Em um experimento, um manequim que usava óculos com função de câmera filmava seu próprio corpo. O repórter, também usando um capacete especial, olhava para baixo e via as filmagens feita pelo manequim – com isso, tinha a sensação de que o corpo de plástico que via era o seu.
Estudante olha para baixo e vê imagens filmadas por óculos especiais do manequim. Com isso, ele tem a falsa sensação de que seu corpo é o do boneco.
“Nesse momento, não parecia muito real. Mas isso mudou quando alguém passou uma caneta, simultaneamente, na minha barriga e na do manequim. Conforme meu cérebro processava os sinais visuais e táteis, aumentava a impressão de que o corpo dele era o meu”, disse Ritter. “Estava divertido, até que a lâmina de uma faca de cozinha entrou no meu campo de visão. Ela foi colocada contra a barriga do boneco, me dando um arrepio na espinha e aumentando meu nível de ansiedade, como mostraram os eletrodos presos ao meu dedo indicador”, continuou o repórter. Valeria Petkova, especialista ligada ao projeto, afirma que de 70% a 80% dos voluntários vivenciam a ilusão de maneira muito forte. “Aparentemente, estou entre essas pessoas”, disse o voluntário. A demonstração exemplifica os testes feitos com 87 voluntários – o resultado do estudo foi publicado no “Journal of the Public Library of Science”. As conclusões indicam que, sob certas condições, uma pessoa pode perceber o corpo de outra como sendo o seu. Isso mesmo quando o outro corpo é artificial ou de alguém do sexo oposto.
Para Ehrsson, as descobertas podem ser usadas em pesquisas sobre problemas envolvendo a imagem corporal: como as pessoas ficam satisfeitas ou insatisfeitas com seus corpos, por exemplo. Outra possibilidade é o desenvolvimento de versões mais avançadas de jogos como o “Second Life”. “Isso pode facilitar a criação de aplicações de realidade virtual em games, onde os jogadores poderão ter experiências realistas com seus avatares”, disse. (Fonte: G1)

Valeria Petkova coloca capacete especial no estudante Andrew Ketterer, que participou dos testes. (Fotos: AP)

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