Internet supera a TV como mídia preferida em boa parte do mundo, diz pesquisa

Web é o veículo mais 'indispensável' para 70% dos entrevistados.Enquete ouviu 8,6 mil pessoas em 11 países, incluindo o Brasil.
A internet superou a TV como mídia favorita, em pesquisa realizada em 11 países, incluindo o Brasil, e divulgada nesta segunda-feira (30-11-2009).
A web foi considerada como veículo mais indispensável por 70% dos entrevistados, superando por ligeira margem a televisão, considerada indispensável por 69% das pessoas. A pesquisa sobre mídia e publicidade foi realizada em setembro, quando o grupo mundial de marketing Synovate entrevistou 8,6 mil pessoas de Austrália, Brasil, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Hong Kong, Índia, Reino Unido e Taiwan. Ainda de acordo com o estudo, 41% dos entrevistados se declararam dispostos a aceitar mais publicidade na internet se em troca disso recebessem descontos.
A ideia se mostrou especialmente popular na Espanha, Austrália, Estados Unidos, Reino Unido e China. "O modelo é uma ideia interessante para o setor. Se pudesse ser vinculado à publicidade mais dirigida, mais relevante... talvez resultasse em maiores receitas em uma audiência cada vez mais fragmentada", informou Steve Garton, diretor executivo de mídia da Synovate, em comunicado. Mais de dois terços dos entrevistados também afirmaram que há comerciais demais na TV, e 39% deles disseram haver propaganda demais na internet. Quase todos, 87%, tentavam de forma ativa evitar publicidade no rádio e TV, desligando os aparelhos ou mudando de canal, enquanto dois terços evitam sites que apresentam publicidade intrusiva.
"Apesar da grande maioria de pessoas em cada mercado... dizer que há publicidade demais na TV, 42% delas estariam dispostas a aceitar ainda mais anúncios em troca de um desconto em suas assinaturas", acrescentou Garton. No entanto, apenas 31% dos entrevistados estariam dispostos a aceitar mais anúncios pelo telefone (fixo ou celular) em troca de uma conta mais barata. Os espanhóis foram os mais favoráveis à proposta (58%), seguidos por chineses e brasileiros (ambos 42%). [Fonte: G1]

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