Viciados em celular têm mais medo de serem abandonados

Se você não consegue ficar longe do seu celular por muito tempo e o aparelho de causa sensações boas ou ruins você pode ser um forte candidato ao medo do abandono.
Jovens húngaros, de 19 a 25 anos, responderam a uma série de perguntas sobre a forma como usam o celular para ajudar cientistas a entender essa relação peculiar.
Quase todos os participantes ficavam incomodados e aflitos se passavam muito tempo longe do celular. A maioria tinha o hábito de checar o aparelho com frequência, mesmo que ele não tocasse ou vibrasse. Deixar o celular em casa ou ficar sem bateria era motivo de tristeza e o smartphone ficava sempre visível e ao alcance - seja na mesa do almoço ou perto da cama durante a noite.

Achou intenso demais? Esse era o comportamento padrão - não precisa ser viciado, segundo os pesquisadores, para ter a necessidade de estar próximo do celular.
Já as pessoas que tinham sinais de dependência eram, na sua maioria, “ansiosamente apegadas”. Segundo a Teoria do Apego, nas relações românticas e sociais, essas pessoas querem ter vínculos muito íntimos, mas sempre têm medo de perdê-los. São os famosos “grudentos”.
Os participantes do estudo com esse perfil tinham necessidade constante de estar em contato com outras pessoas e, por isso, passavam mais tempo navegando pelas redes sociais. Os ansiosos ficavam aflitos quando não conseguiam falar com alguém no telefone e muito angustiados quando tinham chamadas perdidas. Tudo isso, segundo os cientistas, é consequência de um medo inconsciente de ser rejeitado ou abandonado. [Fonte: Yahoo]

Uso compulsivo de redes sociais aumenta risco de depressão

A cada vez que você entra nas redes sociais, algumas coisas podem acontecer. Você vê os seus amigos bem-sucedidos no trabalho, ou passeando, postando fotos bacanas, levando uma vida muito mais legal do que a sua. Ou você fica ali, navegando, navegando e, de repente, se dá conta de que perdeu um tempo valioso e não ganhou nada com isso. Ou ainda: vê mensagens contra você. Piadas sobre a sua aparência ou críticas a alguma coisa que você escreveu, por exemplo. A vida no mundo virtual exige uma saúde de verdade.
Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, estudaram o comportamento de quase 1,8 mil pessoas com idades entre 19 e 32 anos. A cada dia, eles avaliaram, por exemplo, quantas vezes essas pessoas entraram em alguma rede social e quanto tempo gastaram navegando. Perceberam que os mais viciados chegaram a ter quase o triplo (2,7 vezes) de possibilidades de ter depressão.
A pesquisa não diz que as redes sociais provocam depressão. Ela mostra que, quando a gente exagera, a tendência de ter depressão aumenta. Tem até uma discussão como aquela do ovo e da galinha: as pessoas gastam muito tempo com as redes sociais e ficam deprimidas, ou elas ficam deprimidas e aí usam as redes para preencher um vazio? Ou as duas coisas? Os pesquisadores reconhecem que ainda há muito o que estudar.
O chefe da pesquisa, Brian Primack, da Universidade de Pittsburgh, diz: “tem gente que só fica curtindo fotos bonitas e tem gente que discute política nas redes sociais. Falta estudar o impacto de cada uso. Mas são ferramentas importantes. Eu só pediria paras pessoas pensarem como estão usando e terem certeza de que não são elas que estão sendo usadas pelas redes sociais”.
As perguntas a seguir podem dar uma pista sobre se você é um candidato em potencial a ter depressão por uso compulsivo de redes sociais se as respostas forem "sim"..
Você sente inveja ou tem a impressão de que os outros são mais felizes ao ver nas redes socias o relacionamento bem-sucedido de um casal ? 

Você fica mal-humorado ou sente que perdeu tempo valioso depois de ficar muito tempo nas redes sociais ?

Depois de ficar muito tempo nas redes sociais você se expõe ao bullying ou outras interações negativas que podem causar depressão ? [Fonte: G1]

Brasileiro usa mais o celular do que o computador para navegar na internet

Mais da metade dos brasileiros está conectada à internet e na hora de navegar, nós estamos usando mais o celular do que o computador. As informações são da Pnad, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada pelo IBGE.
O telefone celular já é um protagonista na vida nacional. Ele está em toda parte, a qualquer hora, em qualquer mão.
Os números da Pnad mais recente reconfirmam a importância desse aparelhinho. Setenta milhões de pessoas passaram a entrar na internet através do celular em 2014, um salto em relação aos 39 milhões que fizeram o mesmo no ano anterior.
A pesquisa mostra que 16 milhões de consumidores só usam o telefone celular para entrar na internet. É o caso de André Nascimento, que transformou o telefone em um escritório para coordenar uma equipe de revendedores de cosméticos, espalhada pelo país. André se envolve tanto que perde a noção do tempo e com frequência fica 16 horas ligado na rede.
“Às vezes, esqueço até de dormir. Esse negocinho aqui me salva, se isso acabar, acabou a minha vida”, diz o coordenador de vendas.
A especialista em estudos da internet lembra que o aumento do uso do celular para troca de dados também traz um risco para a sociedade.
"Esse dispositivo móvel acaba coletando informações e virando quase um diário da vida pessoal daquela pessoa, registrando toda a sua memória, visões. Com base no uso tão desenfreado desses dispositivos, a gente consegue coletar muitas informações, são os chamados metadados, que até hoje o Brasil não tem uma legislação de proteção pessoal", explica Celina Bottino, coordenadora do Instituto de Tecnologia e Sociedade.
Mas o usuário já não consegue viver sem a linha direta de conexão com a rede, ao alcance da mão.
“Mais prático você pode mexer na rua mesmo. Está em casa, no trabalho, na correria do dia a dia, você não tem tempo às vezes para pegar o computador, então é bem mais prático”, diz a administradora Alana Matias. [Fonte: G1]

2016: o ano da Realidade Virtual


"Eu escalei o monte Everest, caminhando por uma ponte instável enquanto tentava não olhar para o abismo de gelo abaixo. Depois acompanhei uma menina de 18 anos com medo de elevadores enfrentar uma série dessas situações ao tratar sua fobia. E finalmente vi um grupo de crianças fazer um tour por um museu sem deixar o hospital em que são pacientes de longa internação."


Caso você não tenha adivinhado a partir do relato do correspondente de tecnologia da BBC Rory Cellan-Jones, esses são todos exemplos do uso da tecnologia de realidade virtual, que deve ser a principal tendência tecnológica de 2016.

Dado o volume de investimento feito por grandes empresas como Facebook, Sony e HTC, será uma decepção, diz Cellan-Jones, se finalmente a realidade virtual (ou VR, na sigla em inglês) não se tornar realidade em muitas casas neste ano.

A subida do Everest citada pelo repórter, por exemplo, foi uma cortesia do headset HTC Vive VR e de um jogo desenvolvido pela firma da Islândia Solfar Studios.

O lançamento do HTC Vive, apontado por muitos como a melhor experiência em VR, estava marcado para o final de 2015, mas acabou sendo adiado para ajustes.

Agora, o HTC Vive deverá, nos próximos meses, se juntar no mercado a equipamentos como o PlayStation VR da Sony e o Oculus Rift do Facebook.

A indústria de games aposta alto na realidade virtual, mas ainda há dúvidas sobre o volume de conteúdo que estará disponível no começo da trajetória de mercado dessa tecnologia.

Jogos como o Everest proporcionam uma experiência incrível de imersão. Mas transformar aquele primeiro momento de admiração em um jogo que fornece meses de entretenimento não será fácil.

E ainda será preciso comprovar se os gamers mais fanáticos irão correr para investir nessa tecnologia.

Para Cellan-Jones, muitos gamers poderão encarar a VR apenas como um truque da indústria para chamar atenção, como ocorreu com o sensor de movimento Kinect, da Microsoft.

Aplicações no cotidiano

Mas a tecnologia do Kinect descobriu muitos usos para além dos videogames, e a realidade virtual também poderá seguir esse caminho e se tornar uma inovação em diversas áreas da vida.

Dois psicólogos de Londres, Ashley Conway e Vanessa Ruspoli, acreditam que esse seja o caso. Eles desenvolveram um sistema que usa o headset do Oculus Rift para tratar pacientes com fobias.

A empresa da dupla, Virtual Exposure Therapy (terapia da exposição virtual, em tradução livre), procura submeter os pacientes a coisas que temem, mas no mundo virtual.

A BBC acompanhou a jovem Helena, que sempre teve medo de entrar em elevadores, sendo guiada por uma série de espaços cada vez menores.

Ruspoli checava os níveis de ansiedade da jovem enquanto ela entrava em cada elevador, e depois de algum tempo Helena se tranquilizou.

"Não é o mundo real, mas é uma experiência bem visceral", disse Conway. "Você tem uma reação fisiológica. É uma boa ponte entre não conseguir fazer algo e fazer de fato no mundo real."

Os psicólogos planejam usar o sistema para tratar várias fobias, de agorafobia (medo de espaços abertos ou multidões) ao temor de voar em aviões.

Depois do tratamento, a equipe da BBC convenceu Helena a entrar em um elevador velho e barulhento.

Ela disse que a realidade virtual fez diferença, e teria optado pelas escadas no passado.

Empresas e órgãos públicos em breve poderão usar a VR como meio de interação com clientes e cidadãos - corretores de imóveis poderão disponibilizar tours virtuais por propriedades à venda, por exemplo.

Museu virtual

Sistemas mais baratos e simples como o Cardboard VR headset do Google, que funciona em um smartphone, poderão proporcionar as primeiras experiências em VR para muitas pessoas.

A galeria de arte Dulwich Picture, em Londres, está tentando usar o aparelho do Google para oferecer experiências em realidade virtual.

Desenvolveu um tour simples pela galeria e testou em jovens pacientes no hospital do King's College. Em geral, as reações foram de prazer e diversão.

"Você se sente estando lá e vendo as pinturas. É muito legal", disse Lucy.

Para Edward, a experiência "não é tão boa como a coisa real, não é como um museu de verdade."

A realidade virtual irá trazer novas meios de comunicação para todos os tipos de organizações e negócios. E neste ano poderemos descobrir se, como diz Edward, se é algo tão bom como a "coisa de verdade". [Fonte: Olhar Direto]

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