Aumenta o Acesso à Internet

Brasileiros com acesso residencial à internet já são 30,1 milhões. Número de usuários residenciais ativos também é recorde e ultrapassa 19,3 milhões de pessoas.
A internet brasileira atingiu novo recorde em agosto, com 19,3 milhões de usuários residenciais. Em relação a julho, o aumento foi de 4,2%. O Ibope/NetRatings atribui o crescimento ao grande volume de computadores vendidos no país nos últimos meses. O total de pessoas com acesso residencial à internet também atingiu em agosto seu maior patamar, totalizando 30,1 milhões de pessoas. O total de pessoas com mais de 16 anos com acesso à internet em qualquer ambiente (casa, trabalho, escolas, universidades e outros locais) foi de 36,9 milhões. De acordo com o relatório do Ibope, o Brasil também segue no topo em tempo médio de navegação residencial por internauta, entre os 10 países monitorados pela Nielsen/Netratings: foram 23h28min, 2 minutos a menos que em julho. Em seguida aparecem os EUA (20h), Alemanha (18h14min), Japão (17h59min) e Austrália (17h44min).

Crime Virtual

Inquérito aberto pelo 3º Distrito Policial de João Pessoa, na Paraíba, investiga ameaças de um garoto feitas pelo Orkut a alunos de uma escola particular da cidade. Em perfil pessoal e numa comunidade, ele diz sofrer bullying de colegas (violência física e psicológica repetida) e promete se vingar com "armas automáticas e semi-automáticas". Na foto principal das páginas, já retiradas pelo próprio jovem, o garoto do ensino médio aparece com o uniforme do colégio, um capuz sobre o rosto e uma metralhadora. Ele afirma que o bullying "tomou conta da instituição" e que, se o colégio não aplicar o "projeto" que havia enviado por e-mail, teria de "recorrer à violência sob qualquer circunstância". Segundo o secretário-executivo da Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba, Airton de Sá Ferraz, as armas eram de brinquedo e haviam sido compradas pela internet. "Acredito que isso tenha sido mais um transtorno do adolescente do que a intenção de praticar um crime", disse ao estadao.com.br. "Ele não oferece mais perigo." Mesmo assim, a Polícia Civil vai encaminhar o inquérito já concluído para o Juizado da Infância e Adolescência, que pode decidir por punir o jovem. A vice-diretora do colégio, Sônia Maria Figueiredo dos Santos Lima, passou a manhã desta quinta-feira, 27, de sala em sala conversando com os alunos sobre bullying. O colégio instalou detector de metais nas portarias para impedir que alunos entrassem na escola com armas. Sônia diz que as ameaças do jovem começaram no final de junho, com cartas anônimas. O colégio passou então a receber ligações telefônicas com voz metalizada e, por fim, e-mails anônimos. Um dos itens do "projeto" do adolescente era obter a lista de nomes de todos os alunos matriculados. Não se sabe com que finalidade. Matriculado há pouco tempo no colégio, ele saiu de outra escola paraibana em que estudara por 12 anos para evitar ser chamado por determinado apelido, não divulgado. O jovem não foi à escola desde que a polícia entrou no caso, no último sábado. Um trabalho de conscientização foi iniciado pela direção. "Temos de protegê-lo", afirma a vice-diretora.

Massacre nos EUA

O caso é semelhante ao do sul-coreano Cho Seung-Hui, o atirador da universidade Virginia Tech que matou 32 pessoas na pior chacina em uma instituição de ensino na história dos Estados Unidos, em abril. Ele se suicidou após o ataque. Ex-colegas de Cho dizem que ele era atormentado por alunos que caçoavam de sua timidez e de seu modo estranho de falar (com um sotaque de seu idioma original). Antes de dar os primeiros dos 170 tiros, em ataque que durou nove minutos, o estudante enviou um comunicado em vídeo e imagens segurando armas à rede de televisão NBC, dos EUA. "Vocês me encurralaram num canto e me deram apenas uma opção. A decisão foi de vocês. Agora vocês tem meu sangue em suas mãos, que nunca será limpo", diz o sul-coreano no clipe. Segundo psicólogos, o tormento causado pelo bullying pode causar a necessidade de chamar atenção e se vingar das chamadas vítimas agressoras.

Laptop XO

O XO, computador portátil de baixo custo destinado a estudantes do Terceiro Mundo, será vendido nos Estados Unidos e no Canadá a US$ 200, com a condição de que cada comprador adquira um segundo computador para doá-lo a uma criança de um país subdesenvolvido. O equipamento foi idealizado inicialmente para ser vendido por US$ 100 --inclusive foi chamado desde o início de "o portátil de US$ 100"-- mas os custos não permitiram manter esse preço, que foi duplicado.
Laptop XO começa a ser vendido por US$ 200, o dobro do preço previsto inicialmente A ONG Um Laptop por Criança (OLPC, na sigla em inglês), criadora do computador, anunciou hoje a campanha "Compre um, doe um" para estimular os compradores a adquirirem dois computadores por um preço combinado de US$ 399. Os primeiros 25 mil interessados receberão o notebook antes do Natal, enquanto o resto terá de esperar até o começo de 2008, acrescentou a ONG. Os compradores poderão também doar diretamente US$ 200 para o financiamento de um portátil no Terceiro Mundo sem necessidade de adquirir outro para eles. "Esta campanha é uma grande oportunidade de ajudar a eliminar a pobreza e fazer deste mundo um lugar melhor, vacinando as crianças contra a ignorância", disse Nicholas Negroponte, membro do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e fundador do projeto.
América do Norte Após meses de debate, a organização decidiu finalmente aproveitar o efeito publicitário e distribuir na América do Norte um portátil criado para países subdesenvolvidos. A entidade, que prevê fabricar mais de 100 mil computadores antes do final do ano, espera que o aumento da produção permita reduzir seu preço no futuro. A ONG já vai distribuir cerca de 7.000 protótipos do computador em escolas de diferentes países em desenvolvimento, entre eles Brasil, Camboja e Ruanda. O protótipo pesa 1.250 gramas, utiliza o sistema operacional Linux e dispõe de uma memória RAM de 128 megabytes, mais 500 Mbytes de memória flash. Cada computador funciona como um "nó" em uma rede sem fio que conecta os estudantes independentemente de terem acesso à internet, além de lhes permitir acessar conteúdos armazenados em um servidor central --como, por exemplo, livros.

Samsung Mostra TV que Recebe Sinal Digital

Durante o evento Hi-Fi Show, que começa nesta sexta-feira no Hotel Holiday Inn, em São Paulo, a Samsung vai mostrar a sua TV LCD de 52 polegadas que está pronta para as transmissões da TV digital (que começará em dezembro, somente em São Paulo). O modelo LN52F81 já possui um decodificador de sinal digital integrado no padrão brasileiro, o que elimina a necessidade de se usar um aparelho adicional para poder captar o sinal digital, como um set-top box, por exemplo. O Hi-Fi Show mostra as principais novidades entre aparelhos e equipamentos de áudio e vídeo. Na edição de 2007, estão confirmadas as presenças de 83 expositores e 23 marcas estrangeiras. As informações são do O Estado de S. Paulo/Link

Primeiras Impressões dos Novos iPods

Se uma hora é pouco para conhecer uma pessoa, imagine então para destrinchar um aparelho eletrônico. Não tem jeito. Agora imagine usar esse tempo para analisar três modelos diferentes. Impossível. Dá, no entanto, para ter uma noção de como os equipamentos são e para sentir como funcionam. Pois foi assim, durante cerca de 60 minutos, que o Link teve acesso, na semana passada, aos três novos iPods, lançados pela Apple nos EUA no início do mês. ´Fomos conferir de perto as três novas versões do tocador de música digital a convite de uma importadora, que disse ser impossível emprestá-los para um teste criterioso naquele momento. Então, tá. Como quem não tem cão caça com gato, topamos. E fizemos - ou melhor, avaliamos - o que pudemos. À primeira vista, o aparelho que chama mais atenção, disparado, é o iPod Touch, que tem uma interface igual à do revolucionário iPhone. O novo iPod Nano também se destaca pelo visual meio quadrado, um pouco desproporcional em relação à tradicional rodinha (leia ao lado). Já o iPod Classic segue aquele estilo bem tradicional, mas é bem mais fino que o seu antecessor, o iPod Vídeo. O iPod Touch impressiona. O design, a simplicidade de uso da interface, a tela ampla e a possibilidade de entrar na internet por Wi-Fi (sem fios) são quatro golaços do aparelho. O navegador permite dar zoom no conteúdo de sites com o toque dos dedos, o que torna a experiência agradável. Só que o teclado "virtual" - que surge na tela sempre que se vai digitar algo - provoca desconforto, porque esbarrões acidentais na tecla errada ocorrem freqüentemente. A inovadora interface também deu umas engasgadas. Quando você coloca o tocador na posição horizontal, durante a navegação na internet ou na visualização de fotos, por exemplo, um sensor detecta a mudança e as informações também passam a aparecer na horizontal. No aparelho analisado pelo Link, porém, isso demorava mais de 1 segundo para ocorrer. Ao contrário de todos os outros iPods, o Touch peca por não funcionar no modo HD. Não se pode transportar nele outros arquivos além de músicas, vídeos e fotos. A capacidade, de 8 GB (US$ 300) ou 16 GB (US$ 400), também decepciona, principalmente se você pensar que a maior versão do Touch é mais cara do que o iPod Classic de 160 GB (US$ 350). Além das poucas alterações nos menus e da espessura menor, o Classic - que tem ainda uma versão de 80 GB (US$ 300) - não traz novidades. Ainda não há previsão para o lançamento dos novos iPods no Brasil. As informações são do O Estado de S. Paulo/Link

Todos Estaremos Nus na Internet?!

Estrela de ‘High School Musical’ clicou-se para o namorado e foi parar na rede. A tecnologia pôs fim à privacidade.
Por: Pedro Doria
Na fotografia, Vanessa Hudgens está nua. De pé, seus longos cabelos negros para trás, ela sorri. Não é a melhor das fotos: um quê desfocada, pouco iluminada, o cenário é um quarto bagunçado. Ela tem 18 anos, fará 19 em dezembro. É a estrela de High School Musical, o telefilme que se tornou o maior sucesso recente dos Estúdios Disney. O álbum com a trilha sonora foi o disco mais vendido de 2006. High School Musical 2 estreou em agosto. Uma versão para o cinema está para ser lançada.Mas agora a atriz favorita das pré-adolescentes está nua na internet. A foto amadora, tirada para o namorado com uma câmera digital, vazou ninguém sabe explicar bem como.“Gostaria de me desculpar perante meus fãs, cujo apoio e confiança significam tudo para mim”, declarou Vanessa numa mensagem por escrito. “Estou envergonhada por conta dessa situação e me arrependo de ter tirado essas fotos.” Em 2004, quando um dos seios da cantora Janet Jackson apareceu disfarçadamente e de longe durante um concerto transmitido ao vivo, ela foi obrigada a pedir desculpas públicas inúmeras vezes enquanto ia perdendo patrocinadores e contratos para shows e participações em séries de TV.Vanessa se desculpou uma única vez e, quando ficou claro que nenhuma onda de críticas viria, a Disney aceitou suas desculpas, encerrando o caso.“A internet nos deixou mais confortáveis com a nudez”, diz o professor Paul Levinson, chefe do departamento de comunicação da universidade jesuíta Fordham, de Nova York. Para ele, a ampla disponibilidade de câmeras digitais e acesso de banda larga à rede produzirá cada vez mais imagens de pessoas nuas, sejam famosas ou não, que terminarão acidentalmente online. Ficarão tão comuns nos próximos anos que deixarão de chocar por completo. “Nossos cérebros são programados para querer ver pessoas do sexo oposto nuas”, ele sugere. “Considero quem reclama da nudez dos outros um grupo de fanáticos e vejo, pelos meus alunos, pelos meus filhos, que as gerações mais jovens tendem a concordar comigo.”Se, dessa vez, não despertaram a ira de colunistas conservadores que cobram das estrelas bons exemplos, certamente as fotografias fizeram sucesso na rede. O nome de Vanessa deve terminar setembro como o mais buscado no Google durante o mês. Desde que aquela única imagem veio à tona, foram divulgadas também outras da série, nas quais aparece parcialmente vestida. E os sites especializados em fofocas estão numa caça desenfreada por mais imagens.A Disney é considerada um dos estúdios de cinema mais pudicos e não à toa: como lida diretamente com crianças e adolescentes mais jovens, está sob a constante vigilância da imprensa conservadora americana. Se, para o estúdio, o episódio é tenso, a história das fotos que vazaram para a rede de Vanessa Hudgens não é única - trata-se apenas do episódio mais recente.Há algumas semanas, caíram na internet fotos tiradas por um paparazzo da atriz britânica Sienna Miller numa praia européia. Fotos pessoais que vazaram ou que foram pescadas por fotógrafos em praias ou casas com muros altos, nos últimos anos, capturaram Uma Thurman, Gwyneth Paltrow, Alyssa Milano e a cantora francesa Vanessa Paradis. Não são novidade - até Jacqueline Kennedy Onassis foi flagrada nua por um fotógrafo indiscreto, nos anos 1970. A diferença é a internet, que amplia a distribuição das imagens e contribui para que seja impossível apagá-las.No início do mês, aconteceu com a atriz brasileira Nathália Rodrigues, da TV Record. “Deixa o fotógrafo ser feliz com o dinheiro que ele ganhou”, sugeriu Nathália a um dos sites de fofocas da rede. E deu de ombros. Ela estava na Praia do Abricó, dedicada ao nudismo, no Rio.“A cultura da internet vai se desenvolver de uma forma que é difícil prever”, diz cautelosa a professora Ruth Barcan, antropóloga da Universidade de Sydney, na Austrália. Ela, que escreveu Nudity, a Cultural Anatomy - Nudez, uma anatomia cultural - não vê a situação como Levinson. Se é verdade que a rede tornou a disponibilidade da nudez mais ampla e usual, não quer dizer que ela tenha se tornado mais aceitável.Para ela, não é a internet mas sim a própria cultura que vem, nas últimas décadas, ampliando a representação da nudez. Isso não se traduz em maior aceitação do corpo. “Hábitos sexuais são mais tolerados, imagens de nudez mais comuns”, ela diz, “mas a cultura também nega o corpo, ao afirmar que ele só é aceitável após passar por transformações, como o uso do desodorante, cirurgias plásticas ou tintura de cabelo.”High School Musical é a adaptação para uma escola secundária de Romeu e Julieta. Vanessa faz a boa aluna de física que se apaixona pelo astro do time de futebol americano - e, como cabe às velhas narrativas de Hollywood, seu namorado na vida real é o ator Zac Efron, com quem contracena. Perante o comportado romance adolescente - que até parece nascido duma campanha de marketing -, as fotos pessoais destoam.“Não podemos nos esquecer que a internet é muito diversa”, diz a professora Barcan. “Então o tipo de nudez nela varia muito, da arte mais sofisticada à pornografia mais grosseira.” No amplo inventário da nudez online, cada vez mais é comum aquilo que Vanessa fez: a jovem moça que posa para seu namorado. É comum a toda sua geração, que cresceu online, habituada a tecnologia. E é um hábito universal.O New York Times já registrou jovens casais de países repressores, como o Irã, que mal podem se ver pessoalmente, mas se expõem um para o outro em conversas filmadas por webcams, isolados cada um em seu respectivo quarto. No Brasil, há sites especializados em “fotos de namoradas”, de universitárias, que vêm à tona num ritmo semanal.Nesse sentido, as fotos que Vanessa tirou um dia, protegida em seu quarto, para enviar ao namorado por e-mail, a tornam uma legítima representante de sua geração. “Todo mundo terá a sua foto nu”, diz Farhad Manjoo, comentarista da revista eletrônica Salon. “E essa foto vai parar na web. Com o tempo, reconheceremos tais imagens como nada mais do que a prova de uma vida vivida ao máximo.”Talvez. Autor de The Transparent Society - A sociedade transparente -, o futurista David Brin vê diferentemente. A tecnologia, diz ele, eliminou qualquer possibilidade de haver privacidade. Só isso. Teremos que nos habituar.
(Fonte: O Estado de S. Paulo)

TRAIÇÃO ON LINE

Casal descobre ser amante um do outro na web e se divorcia:

Um casal bósnio está se divorciando, depois de descobrir que um traía o outro em chats na Internet. Detalhe: eles começaram o relacionamento virtual usando pseudônimos, e só descobriram a verdade quando combinaram um encontro real com os "novos parceiros". Sana Klaric, 27 anos, e seu marido Adnan, 32, usavam os nomes de "Sweetie" e "Prince of Joy" em salas de bate-papo. Conheceram-se e iniciaram uma relação, confidenciando-se mutuamente os problemas que tinham em seu casamento. Os dois, de acordo com reportagem publicada no site Metro.co.uk, estavam convencidos de terem finalmente encontrado sua alma gêmea. Então, resolveram marcar um encontro real para se conhecerem e descobriram a verdade. Agora, o par está em processo de divórcio, e um acusa o outro de ter sido infiel. "De repente, eu estava apaixonada, era maravilhoso, parecia que ambos estávamos amarrados no mesmo tipo de casamento infeliz", contou Sana. "Depois, me senti tão traída", disse. Adnan, continua sem poder acreditar no que aconteceu. "É difícil pensar que Sweetie, que escreveu coisas tão maravilhosas para mim, é na verdade a mesma mulher com quem me casei e que, por anos, não foi capaz de me dizer uma única palavra agradável".

Casal usa site de encontros para chantagear pessoas

Americanos trocam amigos e vida sexual pela Internet

Casal cego e surdo se casa após namoro pela web

Homem perde R$ 65 mil em sites de namoro

Fonte: Terra

INTERNET, VÍCIO E MORTE

Um chinês de 30 anos morreu em Cantão após ficar três dias seguidos jogando pela internet em um cibercafé, informou o jornal "Beijing News". A morte ocorreu durante o fim de semana, quando o homem desmaiou diante do computador em que havia passado os últimos três dias. Ele perdeu a vida antes de chegar ao hospital. Segundo fontes médicas, a causa da morte foi possivelmente uma afecção cardíaca provocada pela quantidade de horas em frente ao computador. A dependência a internet, especialmente entre os jovens, transformou-se em uma das grandes preocupações do Governo da China, segundo maior do mundo em número de internautas, com 163 milhões, atrás apenas dos Estados Unidos. Entre as medidas adotadas para frear o problema, Pequim proibiu a abertura de novos cibercafés este ano e criou vários centros de "desintoxicação" para viciados em internet.

CELULAR PROIBIDO PARA ADOLESCENTES

Estado indiano quer proibir o celular para menores de 16 anos:
As autoridades da região de Karnataka, no sudoeste da Índia, pretendem proibir a venda de telefones celulares a menores de 16 anos, assim como seu uso em todas as escolas do estado, informou hoje o canal de notícias "IBNlive". O Governo regional alega que a medida se fundamenta num estudo do departamento de Saúde, que afirma que o uso dos celulares por menores de 16 anos pode causar surdez e problemas de memória. As autoridades de Karnataka acrescentam que o uso do celular é também um problema. Os alunos brincam com eles, ouvem música e recebem telefonemas durante as aulas. Segundo os dirigentes regionais dos departamentos de Saúde, R. Ashok, e de Educação, Basavaraj S. Horatti, o Governo emitirá um decreto nos próximos dias para todas as escolas, públicas e privadas, de ensino básico e médio. Eles não explicaram os mecanismos que serão utilizados para pôr a medida em prática. Mas Horatti, citado pelo jornal "The Times of India", disse que as autoridades buscarão "orientação legal" para tornar a regra "estrita".

O IMPACTO DAS NOTÍCIAS VIOLENTAS PARA AS CRIANÇAS

Violência em noticiário perturba crianças, diz estudo.
As crianças acham que a violência das notícias é a coisa mais perturbadora do nas telas de TV, segundo pesquisa encomendada pela Comissão Independente de TV, pela Comissão de Padrões de Rádio e TV, pelo departamento de classificação de filmes da Grã-Bretanha e pela BBC. As crianças podem facilmente dizer se a violência é real ou não, e mostraram ter sofrido "impacto de pouca permanência" da violência que elas sabiam ser ficção, segundo o estudo. Mas reportagens de grandes eventos, como as notícias dos ataques de 11 de setembro de 2001, têm "grande efeito" sobre elas, de acordo com a pesquisa. As agências reguladoras de TV e a BBC pesquisaram crianças entre 9 e 13 anos para descobrir como elas absorvem cenas violentas. 'Entediante' O estudo diz que as crianças aceitam violência em filmes de TV e desenho animado muito mais facilmente, porque sabem que é inventada. Poucas notícias têm impacto, porque muitas crianças acham que a maioria delas é "entediante". Mas grandes notícias, como os ataques de 11 de setembro, a guerra no Iraque e a morte das meninas Holly Wells e Jessica Chapman, chamam a atenção. Esses eventos fizeram as crianças se sentirem "ameaçadas" e "pessoalmente vulneráveis", segundo o relatório. "Isso pode levar a ansiedades genuínas e a mudanças de comportamento", disse o estudo. As crianças ficam mais preocupadas com cenas que envolvem outras crianças ou que são próximas de onde moram, enquanto outras, mais remotas, têm impacto menor. 'Desafio' Diferentemente dos adultos, as crianças não precisam ver atos de violência, e estão mais preocupadas com as suas consequências, segundo o estudo. A pesquisa disse que os resultados representam "um desafio real para o rádio e a TV". A Comissão Independente de Televisão disse que os responsáveis pelas notícias no rádio e na TV podem ter que avaliar a possibilidade de emitir alertas sobre reportagens potencialmente perturbadoras. O professor David Morrison, do Instituto de Estudos de Comunicação da Universidade de Leeds, disse que os eventos de 11 de setembro de 2001 são "descritos (pelas crianças) de forma quase universal como as imagens mais violentas que elas já viram na TV". "As crianças na pesquisa viam um alto grau de violência nas notícias, enquanto os adultos, em um estudo anterior, consideraram que havia pouca violência", disse ele. "As notícias são mais violentas para as crianças do que para adultos porque são reais, e o que é real pode se tornar real para elas". Concluiu também que as crianças tinham a impressão de que o mundo está mais violento hoje do que no tempo de seus pais.

TELEVISÃO E DÉFICIT DE ATENÇÃO

Criança até 2 anos não deve assistir TV, diz estudo.
Crianças com menos de dois anos não deveriam assistir televisão, dizem especialistas. E as mais velhas não deveriam assistir mais do que duas horas por dia, de acordo com os pesquisadores do Hospital das Crianças e do Centro Médico Regional em Seattle, nos Estados Unidos. O estudo, publicado na revista Pediatrics, afirma que cada hora por dia passada em frente à TV aumenta, em média, em 10% as chances de que a criança desenvolva a síndrome do déficit de atenção. Ou seja, três horas diárias de televisão significam um aumento de 30% na probabilidade de que ela apresente o problema. Ao todo, 1.345 crianças participaram do estudo, coordenado pelo doutor Dimitri Christakis, do Hospital das Crianças. “O cérebro do recém nascido se desenvolve muito rapidamente durante os dois ou três primeiros anos de idade”, disse Christakis. O pesquisador disse que as crianças expostas a altos níveis de estímulo quando jovens continuam a esperar isto mais tarde em suas vidas, o que dificulta que elas lidem com o ritmo mais lento da escola e da lição de casa. “A TV faz com que a mente em desenvolvimento vivencie níveis pouco naturais de estímulo”, disse ele. Como parte do estudo, os pesquisadores perguntaram aos pais sobre os hábitos dos filhos em relação à televisão. Depois, os pais foram convidados a dar notas para o comportamento dos filhos com sete anos de idade usando critérios similares aos usados para diagnosticar a síndrome do déficit de atenção. As crianças que assistiram mais TV tinham maior probabilidade de apresentar problemas de concentração, impulsividade, agitação e confusão. Outro pesquisador, Frederick Zimmerman, disse que era impossível determinar quanto tempo uma criança com idade entre um e três anos poderia passar em frente à TV com segurança. “Cada hora representa um risco adicional. Você pode dizer que não há um período seguro, uma vez que existe um risco pequeno, mas crescente, a cada hora”, explicou. Nos Estados Unidos, entre 3% e 5% das crianças são diagnosticadas com síndrome do déficit de atenção. Os pesquisadores admitem que pode haver problemas com o estudo uma vez que a opinião dos pais é subjetiva. Também não é possível saber se as crianças que já tinham déficit de atenção seriam aquelas que mais gostam de assistir televisão.

TELEVISÃO, INTERNET E MIOPIA

TV e computador podem piorar miopia, diz estudo.
Assistir muita televisão e passar horas em frente ao computador estariam por trás de taxas crescentes de miopia, dizem cientistas australianos. Os pesquisadores examinaram índices asiáticos e notaram que países como o Japão e Cingapura apresentaram um grande aumento de casos nos anos recentes. A Ásia tem maiores taxas de miopia do mundo e os números estão crescendo. Em Cingapura, por exemplo, 80% dos jovens de 18 anos recrutados pelo Exército têm miopia. O índice, há 30 anos, era de apenas 25%. Tem acontecido também um aumento no número de pessoas com miopia extrema, que pode levar à cegueira. Alguns especialistas dizem que os genes seriam os responsáveis pelo aumento. O estilo de vida dessas pessoas, entretanto, seria a causa segundo o estudo, que foi originalmente publicado no American Journal of Human Genetics. Os pesquisadores também dizem que as descobertas podem explicar as taxas crescentes de miopia em várias partes do mundo.
Sem evidência:
Ian Morgan e outros colegas na Universidade de Camberra examinaram 40 estudos e não encontraram evidências de que os genes estariam por trás do aumento do número de míopes na Ásia. Eles descobriram, por exemplo, que 70% dos homens de 18 anos de origem indiana vivendo em Cingapura têm miopia, contra apenas 10% daqueles vivendo na Índia. Ainda de acordo com os dados, 80% dos jovens de 14 a 18 anos em escolas religiosas israelenses, que dão bastante ênfase à leitura de textos religiosos, têm miopia. O que se compara com apenas 30% daqueles em escolas do Estado, onde não existe essa ênfase.
Vida moderna:
Na Suécia, 50% das crianças de 12 anos de idade são míopes. A expectativa é de que a taxa alcance os 70% quando eles completarem 18 anos. “Como eles passam mais tempo dentro de casa, em computadores ou assistindo televisão, vão se tornar cada vez mais míopes”, diz Ian Morgan. O professor Bernard Gilmartin, diretor no Instituto de Pesquisa de Neurociência da Universidade de Aston, em Brimingan (Grã-Bretanha), elogiou o estudo. “As descobertas têm ligação com o que chamamos de miopia escolar, que geralmente aparece em crianças de nove ou dez anos de idade”, disse ele. “Elas dizem que qualquer um exposto a urbanização ou uma educação associada com a vida moderna tem maiores chances de se tornar míope.”

TELEVISÃO, INFÂNCIA E SAÚDE

Muita TV na infância pode gerar 'hábitos pouco saudáveis', diz estudo.
Um estudo neozelandês sugere que assistir muita televisão na infância pode influenciar as pessoas a terem hábitos pouco saudáveis na idade adulta. O trabalho, que foi divulgado na publicação especializada The Lancet, afirma que adultos que foram espectadores ávidos de televisão durante a infância têm maior probabilidade de serem obesos, de fumar e de ter colesterol alto. Ainda segundo a pesquisa, esse impacto pode ser esperado caso as crianças assistam à televisão por mais do que duas horas diárias. Para chegar as suas conclusões, os pesquisadores da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, monitoraram mil pessoas, nascidas em 1972 e 1973, dos três aos 26 anos de idade. Amostra Durante a infância das pessoas pesquisadas, os pesquisadores entrevistaram os pais em diferentes etapas da vida; depois, na adolescência, os próprios jovens, para saber o quanto eles assistiam à televisão por dia. Quando os participantes completaram 26 anos de idade, os cientistas avaliaram a saúde e os hábitos dos pesquisados. Foram checados os níveis de colesterol e pressão sangüínea, a estatura, o índice de massa corporal, se estavam em forma e se fumavam. Foi concluído que 17% dos problemas de peso, 15% de colesterol alto, 17% dos fumantes e 15% da baixa aptidão cardiovascular poderiam estar conectados com o hábito excessivo de assistir à televisão durante a infância e adolescência. O estudo não fez relações apenas entre a televisão e a pressão sangüínea. O pesquisador Robert Hancox, que chefiou os estudos, disse que, embora os indicadores de saúde não apontem problemas clínicos já aos 26 anos de idade, eles podem estabelecer fatores de risco para doenças cardiovasculares e até mesmo morte precoce. Segundo Hancox, menos de uma hora por dia de televisão seria o ideal, mas ele reconheceu que essa é uma tarefa difícil para os pais. Na opinião dos pesquisadores, os pais deveriam “liderar pelo exemplo” e desligar a televisão.

ASSISTIR TELEVISÃO FAZ MAL

Um estudo do pesquisador Erik Landhuis, da Universidade de Otago, em Dunedin (Nova Zelândia), publicado na revista americana Pediatrics avaliou mil jovens de 15 anos e comparou o tempo que ficavam na frente da tevê com a capacidade de se concentrarem. Espantosamente, descobriu que quando esses adolescentes tinham entre 5 e 11 anos gastavam em média duas horas por dia assistindo à tevê. Entre os 13 e os 15 anos essa média subiu para três horas diárias, e foi o suficiente para aumentar em 40% os problemas de atenção. O autor sugere que a tevê hiperestimula o cérebro e faz com que se perca o costume de prestar atenção em atividades que exigem concentração maior, tais como ler, jogar xadrez ou assistir às aulas. Assistir à tevê, prossegue, faz com que a criança se sinta atraída pelo aparelho a ponto de criar um grau de dependência. As conclusões de Landhuis independem de fatores socioeconômicos, dificuldades de atenção no início da vida ou nível de inteligência dos adolescentes. O que acontece, segundo o autor, é que o cérebro aparentemente fica entediado com atividades mais simples e procura cada vez mais atividades que o estimulem nos mesmos níveis que a televisão. E tais efeitos são irreversíveis. Mesmo que forçosamente o jovem tenha seu tempo de tevê controlado, as deficiências de atenção continuam a acontecer, provavelmente porque o cérebro sofre mudanças anatômicas e permanentes que o preparam para uma quantidade maior de estímulos, neurologicamente considerados uma premiação. É preciso entender o cérebro como um organismo altamente adaptável e plástico, que responde rapidamente a estímulos externos e que aprende a captá-los cada vez mais facilmente, o que exige mudanças nas ligações celulares entre neurônios e, provavelmente, envolve o sistema de prazer e recompensa. O mesmo ligado ao vício em drogas, e que pode estar ligado também à adição por atividades como assistir à televisão, navegar na internet e nos jogos no computador. A questão deve ser encarada como um problema de saúde pública. Em abril do ano passado, pediatras americanos chamaram a atenção para achados assustadores que corroboram isso em um artigo na revista Archives of Pediatric and Adolescent Medicine. Crianças americanas com mais de 8 anos ficavam mais tempo assistindo à tevê ou jogando no computador do que em qualquer outra atividade, exceto dormir. Há mais estudos que mostram como o excesso de horas na frente da tevê é maléfico. Por 20 anos, 700 famílias do estado de Nova York foram acompanhadas por Jeffrey Johnson, do Instituto Psiquiátrico do Estado de Nova York. Os adolescentes dessas famílias foram avaliados em relação à capacidade de se concentrarem. Os que assistiam mais tevê tinham duas vezes mais risco de apresentar dificuldades de aprendizado e alterações de comportamento. O risco era de 15%, para quem assistia menos de uma hora por dia, e ia para 30% em quem ficava mais de três horas na frente da telinha. Quase um terço dos “viciados” em tevê ficou com notas baixas, enquanto apenas 10% dos que assistiam menos de uma hora por dia tiveram o problema. O pesquisador acompanhou esses jovens até os 33 anos e mostrou que os problemas de atenção continuavam a existir apesar da passagem do tempo. Para os adultos não parece haver solução para o vício, mas com nossos filhos pode ser diferente. Recomenda-se que, somado, o tempo na tevê e nos jogos eletrônicos não se ultrapasse uma hora por dia. E mais: o tempo “livre” deve ser dividido entre atividades esportivas, leitura e diálogo familiar.

iPod

Apple lança iPod com tela sensível a toque e acesso à internet Da BBC Brasil:
Apple lançou um iPod com tela sensível ao toque, semelhante a do telefone iPhone. O novo aparelho - chamado de iPod Touch - também possui conexão à internet com rede sem-fio (wi-fi) e um navegador de internet, para que as pessoas possam comprar músicas sem usar computadores. A nova linha de iPods foi lançada pelo diretor da Apple, Steve Jobs, durante uma coletiva de imprensa na qual foram apresentadas novas versões de outros modelos dos iPods. O anúncio foi feito na véspera de uma série de feriados americanos, época do ano em que a Apple costuma registrar aumentos nas suas vendas. iPhone mais barato O anúncio do iPod com tela sensível ao toque foi o principal de uma série de novidades reveladas por Jobs. Donos do novo iPod poderão navegar pela internet e comprar músicas na loja virtual iTunes através do programa Safari. Um acordo com a rede de lojas de café Starbucks permitirá que usuários do iPod acessem a iTunes por rede sem fio nas lojas. Ícones especiais na tela do novo iPod levam o internauta às páginas de busca do Google, do Yahoo e do YouTube. O aparelho será vendido nos Estados Unidos em duas versões – uma com oito e outra com 16 gigabytes de memória, com preços de US$ 299 (cerca de R$ 600) e US$ 399 (R$ 800) respectivamente. Os preços europeus não foram anunciados. O novo iPod chega às lojas americanas no final do mês de setembro. A Apple também anunciou que alguns outros modelos de iPod – sem a tela especial – terão capacidade ampliada para 80 e 160 gigabytes. O iPod Nano mudou de formato (mais quadrado), ganhou uma tela para visualização de vídeos e mais memória. O novo iPod Shuffle será lançado em cinco cores diferentes. A Apple também começou a vender toques de telefone para o iPhone através da iTunes. Já o iPhone de oito gigabytes teve seu preço reduzido em US$ 200, caindo para US$ 399 (cerca de R$ 800). A versão de quatro gigabytes não será mais fabricada.

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