Caixão com acesso à Internet

Um inventor filipino apresentou um "caixão multimídia" que conta com uma aparelho de vídeo conectado à internet, de modo que os parentes e amigos do morto que estejam em outros países possam enviar suas condolências durante o velório. O inventor, Antonio Andes, disse que a tela também pode ser configurada para mostrar o retrato do morto, vídeos com cenas de sua vida ou algo que expresse os seus últimos desejos. Além disso, pode emitir música e filmes para tornar mais amena a cerimônia. Andes, de 42 anos, disse que o monitor pode ser alugado por 5 mil pesos (US$ 114) por um prazo de cinco dias. O preço não inclui o aluguel do grande caixão metálico dentro do qual fica o ataúde de madeira do morto. O aluguel da caixa de metal custa 8.500 pesos (US$ 194). Segundo informa hoje o jornal "The Philippines Star", Andes patenteou sua invenção no ano passado. Ele contou com um fundo de 500 mil pesos (US$ 114 mil) do Ministério de Ciência e Tecnologia.

Skypephone

Skype ganha versão móvel, igual a um celular:

Depois de permitir ligações gratuitas pela Internet e abalar a idéia de telefone fixo, o Skype prepara-se para chacoalhar a telefonia móvel. Foi anunciado oficialmente terça-feira o Skypephone, aparelho criado pela Qualcomm e que chega ao mercado europeu por meio de parceria entre a empresa de software e a operadora 3. Muito parecido com um celular convencional, faz ligações gratuitas e troca mensagens pela Internet pelo software Skype, e também liga para celulares e fixos. É compatível com 3G, tem câmera digital de 2 megapixels, MP3 player, 16 MB de memória (aceita 1GB por cartão micro SD) e pesa 86 gramas. Os primeiros modelos são em preto ou branco com detalhes em azul ou rosa. O Skypephone começa a ser vendido na próxima sexta-feira na Grã-Bretanha por 49,99 libras (cerca de R$ 200). Em breve, também chega às lojas de outros seis países onde a 3 opera: Austrália, Itália, Hong Kong, Suécia, Dinamarca, Áustria e Irlanda. A expectativa de Skype e 3 é vender algumas centenas de milhares de Skypephones ainda este ano, e aumentar as vendas para milhões nos próximos dois anos. A Skype, que em 2005 foi comprada pelo e-Bay por 4,3 bilhões de dólares, acredita que o lançamento fará crescer ainda mais o número de usuários cadastrados, que já é de mais de 246 milhões, porque o aparelho dará acesso ao serviço Skype àqueles que ainda não dispõem de computador ou notebook.

Previsões de um futurólogo

AS MÚLTIPPLAS FACES DO FUTURO
História por Voltaire Schilling
Patrick Dixon, o futurista Com toda a certeza foi o surgimento da Idéia do Progresso, a partir do século XVIII, quem promoveu e deu importância científica ao Futuro. Se bem que o porvir sempre interessou os homens - daí a milenar prática da quiromancia, a arte de interpretar as linhas das mãos, ou a função do arúspice romano que analisava as víceras de um animal para prever o que poderia vir a acontecer - foi a partir do Iluminismo que a filosofia e a ciência uniram-se para fazer antevisões do que se descortinaria no horizonte. Os antigos magos e os adivinhos foram então substituídos pelos futurólogos dos nossos dias.
Dixon não é Khan:
Patrick Dixon, o futurista Na década dos anos de 1960, ascendeu na mídia de então a figura de Herman Khan do Instituto Hudson, um estrategista militar a serviço de uma grande empresa norte-americana, a Rand Co., especializado entre outras coisas em prever o desempenho econômico e social das nações. O objetivo era poder prevenir o Pentágono de possíveis instabilidades geradas por revoluções inesperadas, como fora o caso da Revolução Fidelista em Cuba, em 1959. Nada dessa atividade pode ser associada a Patrick Dixon, um analista do futuro como Khan o foi sem, todavia, ter a pecha de estar a serviço do Departamento de Estado do governo norte-americano ou de estar vinculado a uma posição conservadora como era o caso do integrante do Instituto Hudson. Dixon praticamente é um apóstolo do porvir, é uma individualidade que se pôs na estrada para livremente apresentar o que ele entender vir a ser o futuro, um profeta do capitalismo globalizado.
As faces do futuro
Cada um de nós tem um olhar próprio sobre as coisas que estão por vir. Todavia não é só isso, pois cada vez que nos aproximamos de uma determinada corporação, a dos banqueiros ou a dos acadêmicos, a tendência é ver o mundo pelos óculos deles. Em vista dessa evidência, a expectativa é de que a lente que ele, Dixon, usa, possa nos servir de uma maneira mais adequada, sem que isso signifique a pretensão de estar certo, ou ter a visão correta das coisas. O motivo dessa preocupação para com o futuro deve-se ao fato de que “se não cada um não se preocupar com o próprio futuro, o futuro se encarregará disso”. Apesar de Dixon não mencionar John M. Keynes, deriva do célebre economista inglês a tese sobre a importância do devir em razão das estratégias de investimento que cada capitalista deve desenvolver. O montante do capital a ser aplicado depende sempre das expectativas do desempenho futuro da economia num todo. Assim sendo, se as previsões de crescimento são otimistas, se os anos próximos são percebidos como seguros para os negócios em geral, o investimento será maior em razão de que as expectativas de retorno lucrativo são mais favoráveis. Dando-se o contrário, se pairam nuvens escuras sobre os meses ou anos que ainda estão por vir. Esta percepção, boa ou má, otimista ou pessimista, é, pois a chave do desempenho geral da economia. Deste modo, perceber quais são as faces com que o futuro se apresentará diz respeito ao desempenho de todo o processo produtivo de grande parte da humanidade.
A rapidez na Era Digital
Dixon pretende então delinear a face daquilo que está ainda por vir, mas que já se encontra em gestação no presente, afirmando que ele tem como seu primeiro aspecto a Rapidez. Face identificada com a velocidade da mudança. Fenômeno que se acelerou ainda mais entre nós com o uso da Internet. Nós estamos nos tornando loucos. Tornamos-nos ávidos em obter logo os resultados que procuramos. As teclas são o alvo da nossa ansiedade em querer saber de imediato as coisas. Por conseguinte, a face inicial do futuro não tem a haver com tecnologia, com política ou com ciência, mas sim com a emoção. É sobre gente enlouquecida que pressiona 50 vezes ou mais as teclas do computador para ter a informação desejada (tanto isso é verdade, da importância da rapidez em obter-se o pretendido, que nos Estados Unidos certas empresas terminam por perder 30% de todos os seus negócios se ocorrer um atraso de 30 segundos para acessarem uma webpage, uma página da rede). E isto está ocorrendo apenas na primeira hora do primeiro dia da Era Digital. Portanto, enfatiza, ele, o futuro é sobre emoções.
O impacto da Urbanização
A outra face do futuro chama-se Urbanização. Palavra que traz em si a questão da demografia e da mudança social, num contexto de enorme ampliação do mercado. Nunca houve antes na história da terra tal crescimento de novos consumidores. Um bilhão de crianças se entrarão na idade adulta nos próximos 15 anos. Se olharmos para a China, nos próximos 12 anos se deslocarão 30 milhões de pessoas somente para Xangai! Nas últimas décadas o governo chinês mobilizou 300 milhões de indivíduos do campo para as cidades. O mesmo ocorre na Índia onde o governo registra o aumento de um milhão de pessoas por ano afluindo para Mumbai (a antiga Bombaim). E eles se deslocam para obter novas casas, enquanto outro milhão de pessoas deixou a situação de extrema pobreza para atingir o patamar da classe média, provocando um enorme crescimento econômico e uma repentina transformação social. E quando mal o governo exulta ter cumprido com suas obrigações, outro milhão se avizinha. Quanto ao Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, apesar da violência urbana as favelas pararam de crescer. A grande migração para as cidades brasileiras cessou. A nova grande tarefa é inserir na sociedade esta nova leva de jovens para fazê-los contribuir para o crescimento da nação. Sabe-se que, tal como na maioria dos outros países, 80% do crescimento deve-se aos pequenos e médios negócios, que empregam apenas entre 10 ou 20 pessoas. E quanto às outras partes do mundo? Bem, a Europa está morrendo. Entre outras causas devido ao baixo crescimento demográfico (os casais têm apenas 1,2 ou 1,4 de filhos, o que não repõe a população, e significa que eles simplesmente não sabem mais fazer bebes). Os dados indicam que tanto nos Estados Unidos como no Reino Unido grande parte das fortunas está no controle de pessoas que tem 65 anos de idade, enquanto que na Itália há um milhão de mulheres que já ultrapassaram os 90 anos. Nunca a esperança de vida foi tão dilatada e nunca nasceu tanta gente no mundo.
Um novo tribalismo
A terceira face do futuro é o Tribalismo. As tribos se tornaram a mais importante força do mundo. As velhas tribos ancestrais se transformaram em novas tribos devido ao fato de cada um desejar, mesmo na sociedade moderna, pertencer a alguma coisa: seja integrar comunidades ou aproximar-se dos vizinhos. Ao mesmo tempo isso tem gerado no seu lado extremo mais violência, sectarismo, genocídio étnico, conflitos e terrorismo. Apesar disso, o tribalismo não deixa de ser uma força maravilhosa e positiva. Cria cultura, identidade, música, linguagem, comunidade, times, nações; assim tudo aquilo que amamos advém das tribos. Deste modo, sob o ponto de vista empresarial, o objetivo é atrai-las, quando não criar uma própria tribo, torna-la forte para obter grandes negócios no futuro. Um dos exemplos desse novo tribalismo é o surgimento da Wikipedia, uma enciclopédia online universal, franqueada a todos que desejam colaborar com ela, permitindo a formação de um espaço em constante ampliação aberto ao conhecimento. Novas situações estão surgindo espontaneamente.As pessoas estão interessadas em saber sobre as outras pessoas. Elas, individualmente ou em minúsculos grupos, estão construindo um mundo melhor sem terem nenhum interesse lucrativo imediato naquilo que fazem. É o mesmo espírito que permitiu a criação do YouTube por Chad Hurley, um rapaz da Pensilvânia, que, em apenas 11 meses, sem nenhum dólar ou apelo publicitário, o viabilizou. A intenção dele foi estabelecer um código que permitisse abrigar vídeos e colocá-los na rede em poucos segundos. Somente num ano 200 milhões desses vídeos foram vistos diariamente e a cada dia mais 60 milhões deles chegam ao YouTube (o Google o adquiriu em outubro de 2006 pelo valor de 1,65 bilhão de dólares). Este é um mundo em que as universidades ainda não estão prontas para ele. A enorme produção individual que hoje está sendo feita por pessoas criativas em vários cantos da terra é totalmente independente dos centros convencionais de conhecimento ou de formação profissional, permitindo que pequenas empresas, nas mãos de gente comum, anônima, adentrem na Internet oferecendo as mais diversas formas e tipos de serviços. Formaram um cosmo ao qual eu tenho acesso com apenas um toque do meu computador portátil ou por meio de um cartão que eu posso inserir num automóvel ou num táxi, num ônibus ou num estacionamento, onde eu estiver. Estamos, pois em meio a uma revolução provocada pelas pequenas empresas que estão anos-luz na dianteira das grandes corporações, dada a sua agilidade e imaginação. E isso se deve em razão delas anunciarem ser o futuro.
A importância da paixão
Mesmo que a rapidez esteja associada ao urbano, formando um par, tribalismo e universalismo puxam-nos para posições diferentes. Ainda que desejemos ser diferentes também queremos ser o mesmo. A face final do futuro é radical e ética. Radical entendida por Dixon como inovação; é sobre fazer coisas diferentes; é sobre ter idéias no trabalho. É sobre inovação em qualquer sentido ou direção. E faz parte do futuro a morte da política tradicional, a morte da velha esquerda, da direita, do comunismo, do socialismo, do capitalismo. Trata-se da ascensão do ativismo individual, ainda que esse ativismo seja quase sempre emocional irracional e muito confuso. Acertando-se então que o futuro tem uma face rápida, urbana, tribal, universal e radical, como devemos viver nele? Somente posso dizer que a paixão é tudo. A coisa mais importante do mundo é engajar-se em algo em favor dos objetivos do povo. Não para si, mas para a família, para os amigos, sendo que a mais poderosa das paixões é aquela que se devota a sua comunidade. (Fonte: Educaterra)

Infância e Internet

Crianças brasileiras são as que mais usam internet:
Pesquisa em 12 países coloca internautas brasileiros de 08 a 14 anos como campeões em tempo de navegação na rede mundial.
A paixão do brasileiro por internet e celular começa cedo, revela uma pesquisa internacional do canal de TV a cabo Nickelodeon. Após entrevistar meninos e meninas entre 08 e 14 anos, em 12 países, os responsáveis pelo levantamento, batizado de Playground Digital, concluíram que as crianças brasileiras com acesso a essas tecnologias são as que passam mais tempo navegando na rede mundial e as que usam mais intensamente o telefone móvel. Das crianças ouvidas no Brasil, 86% acessam a internet três vezes ou mais por semana, enquanto a média mundial ficou em 70%. Com relação ao celular, 81% dos garotos e garotas brasileiros afirmaram utilizar o aparelho pelo menos três vezes por semana, marca 50% maior do que a do Japão, país que o mundo inteiro associa ao gosto por novidades digitais. Os internautas brasileiros da faixa etária analisada também são os que mais se interessam pelos sites da web 2.0, como são conhecidas as páginas em que o conteúdo é fornecido pelos próprios visitantes, e ainda os vice-campeões em compartilhamento de conteúdo – 38% disseram inserir vídeos na internet, ante 44% na China, o país líder nesse quesito.
Importância nos relacionamentos: Uma particularidade na maneira como as crianças brasileiras usam a tecnologia é o forte apelo do computador e do celular como ferramentas para melhorar a vida social. A internet ajuda a maioria delas a ampliar a rede de amizades e a fortalecer os laços entre os colegas que já se conhecem. Em média, cada usuário da rede possui 12 amigos virtuais que ele nunca encontrou pessoalmente, índice menor apenas do que o dos chineses, onde o número chega a 13. Para 89% dos brasileiros, as páginas de relacionamento, como o Orkut, ajudam a manter as amizades, enquanto os programas de mensagem instantânea, como o MSN, estimulam contatos até mais profundos do que os presenciais, uma vez que 58% concordam que falam mais coisas por esse meio do que na conversa cara a cara. Os meninos e meninas brasileiros são ainda os que possuem o maior número de conhecidos na lista do MSN – são em média 80 nomes, quase o dobro do segundo colocado, a Holanda, com 42. Outra característica bem brasileira no uso da internet é aproveitar a rede como meio de ouvir e trocar arquivos de música. O número médio de canções arquivadas no computador das crianças brasileiras é de impressionantes 850 e a porcentagem de usuários que ouvem música no computador (81%) já supera o dos que escutam CDs no aparelho de som (78%). Para participar da pesquisa, era obrigatório ter acesso a pelo menos dois aparelhos, dentre os seis sugeridos - câmera digital, videogame, MP3 ou I-Pod, Internet, celular e pertencer a algum site de relacionamento.
Recorde brasileiro: A pesquisa da Nickelodeon confirma entre as crianças uma tendência já registrada nos adultos brasileiros, campeões mundiais de tempo de uso da internet em casa. Segundo o Instituto Ibope, o brasileiro com acesso à rede em casa passa 21 horas e 44 minutos por mês conectado, enquanto os americanos, segundo colocados no ranking de dez países pesquisados, passam 18h49 minutos navegando. (Fonte: Portal Exame)

Cultura digital

Em tempos de internet, jogos eletrônicos, celulares com diversas funções e informação a todo instante, a cultura se adaptou às novas tecnologias e é difícil hoje viver sem a parte digital do segmento de cultura. O livro "Folha Explica A cultura Digital" é editado pela Publifolha explica estas transformações. É escrito por Rogério da Costa, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica e do Departamento de Ciência da Computação da PUC-SP. A introdução pode ser lida abaixo. Capa de "Folha Explica A Cultura Digital", da Publifolha. Não só uma revolução tecnológica, as novas tecnologias digitais de comunicação estão mudando a própria cultura.O livro discute o impacto de tecnologias como o telefone celular, a TV digital e a internet na sociedade, além das alterações que vêm causando, com o aumento vertiginoso da quantidade de informação e o surgimendo de comunidades virtuais. Tudo de maneira elegante e indo a fundo nos temas, o que faz com que, apesar das mudanças de tecnologia, o livro seja sempre atual.Como o nome indica, a série "Folha Explica" ambiciona explicar os assuntos tratados e fazê-lo em um contexto brasileiro: cada livro oferece ao leitor condições não só para que fique bem informado, mas para que possa refletir sobre o tema, de uma perspectiva atual e consciente das circunstâncias do país.
Autor: Rogério da Costa
Editora: Publifolha
Páginas: 96
Quanto: R$ 17,90
Onde comprar: nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha
Confira abaixo a introdução do livro:
A cultura da atualidade está intimamente ligada à idéia de interatividade, de interconexão, de inter-relação entre homens, informações e imagens dos mais variados gêneros. Essa interconexão diversa e crescente é devida, sobretudo, à enorme expansão das tecnologias digitais na última década. Com o forte crescimento da oferta e consumo de produtos ditos de última geração, já não se pode mais falar do futuro que bate às nossas portas, mas simplesmente de alguns novos hábitos disseminados entre milhões de pessoas por todo o mundo.Isso tem alimentado muitas fantasias e gerado grandes expectativas sobre a cultura digital nascente. São visíveis as inúmeras modificações presenciadas na esfera do trabalho, que tem seu dia-a-dia marcado cada vez mais pela forte presença dos computadores, da Internet e dos telefones celulares. No âmbito da educação, milhares de pesquisadores, professores e estudantes de todo o planeta apostam na Internet, enxergando-a como fator tecnológico principal na evolução do ensino à distância e presencial.As profundas transformações no setor de entretenimento e comunicação também não passam despercebidas. Neste início de século 21, surge uma televisão digital interativa, que pode muito bem tornar-se o símbolo do que se espera, para os próximos anos, em termos de interação com imagens e dados. Além dela, uma epidemia de sem-fio nos aguarda na esquina, pronta para espalhar inteligência entre os aparelhos que nos cercam.Tais mudanças nos hábitos dos indivíduos não apenas afetam suas vidas num contexto estritamente tecnológico, mas também alcançam as zonas mais amplas de uma autêntica cultura digital. Este pequeno livro pretende guiar o leitor por alguns meandros dessa cultura, analisando práticas que vêm brotando a cada dia e que modificam sorrateiramente a vida de tanta gente.O confronto cotidiano com o excesso de informação na rede é um desses aspectos. Muitas vezes, buscar uma informação na Web mais se parece com querer encontrar uma agulha no palheiro. Por isso, tentaremos entender por que os agentes inteligentes estão sendo apontados como a luz que ilumina o caminho dos internautas curiosos, dos pesquisadores e de tantos outros em suas tarefas rotineiras.A proliferação das comunidades virtuais é outro ponto essencial. Veremos como as noções de cooperação, confiança e inter-relação constituem os pilares fundamentais que permitem a indivíduos de todos os cantos do mundo, cotidianamente, colaborarem para a manutenção viva de milhares de comunidades em rede. Cobrindo os mais variados domínios, seja trocando mensagens, seja debatendo questões políticas, seja simplesmente acompanhando uma discussão, pessoas de origens diversas, ao conviverem em comunidades on-line, experimentam esse aspecto tão recente da sociabilidade.É importante alertar que o leitor não encontrará aqui um texto sobre inovações tecnológicas, apesar de tratarmos de algumas bem importantes. Tampouco terá uma explicação exaustiva sobre uma disputa entre termos tão polissêmicos: interação ou interatividade? Discutiremos aqui, mais do que tudo, o modo que estamos conduzindo e construindo nossas relações em meio aos mais variados artefatos tecnológicos.

Tropa de Elite na TV

Record propõe exibir filme "Tropa de Elite" em dezembro (2007):
A TV Record fez uma proposta ousada para os produtores de "Tropa de Elite", informa nesta quarta a colunista da Folha Mônica Bergamo (íntegra disponível só para assinantes do jornal ou do UOL). A emissora ofereceu antecipar a exibição do filme na TV para dezembro deste ano, apesar de o calendário oficial prever a chegada do longa às telinhas apenas em 2009. A Globo também está na disputa pelos direitos do filme dirigido por José Padilha.

Tropa de Elite

Grupo de direitos humanos aciona o MP contra Tropa de Elite:
Motivo da ação seriam as cenas de tortura presentes no filme do diretor José Padilha.
Depois de muita polêmica, o filme Tropa de Elite desencadeou no Rio mais uma controvérsia. A presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, Cecília Coimbra, encaminhou uma discussão na entidade de defesa dos direitos humanos sobre a possibilidade de acionar o Ministério Público contra as cenas de tortura no filme do diretor José Padilha. O capitão reformado do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM do Rio, Rodrigo Pimentel, um dos roteiristas do longa e co-autor do livro que o inspirou, reagiu, acusando tentativa de censura. Lei também:
"Não acredito que o Tortura Nunca Mais, em função de sua história, vá acompanhar a Cecília. Todos os regimes que promoveram a tortura também legitimaram a censura. Não conversei com ela, mas acho que é uma opinião isolada", disse Pimentel nesta segunda-feira. "Existe uma preocupação excessiva de rotular o filme. Ele não é de esquerda nem de direita. É uma obra de arte, entretenimento. Obra de arte não se rotula. O filme não tem ideologia." Cecília nega que tenha qualquer pretensão de tirar de cartaz Tropa de Elite, visto por milhares de pessoas antes mesmo do lançamento nos cinemas com a enxurrada de DVDs piratas que iniciou a série de polêmicas em torno dele. Ela explicou que a preocupação sobre os efeitos das cenas de tortura praticada pela tropa do Capitão Nascimento, vivido por Wagner Moura, surgiu em um ciclo de debates a partir de filmes sobre violência promovido na sede do grupo. "Havia um jornalista na reunião e ele perguntou se não havia algo a fazer. Resolvemos consultar advogados sobre a possibilidade de consultar o Ministério Público. Mas não queremos tirar o filme de cartaz. Não sou a favor de qualquer tipo de censura", disse Cecília. "Censurar é a última coisa que queremos. Defendemos acima de tudo o direito à expressão, mesmo quando discordam do que pensamos", afirmou. Tropa de Elite não é o primeiro filme criticado por reproduzir cenas de tortura. Na década de 80, Pra Frente Brasil chocou ao mostrar a tortura de um personagem confundido com um militante político durante a ditadura. No início deste ano, Batismo de Sangue, de Helvécio Ratton, também foi criticado pelo realismo das cenas de tortura dos frades dominicanos presos no regime militar pelo temido delegado Fleury. Cecília diz que os filmes que retrataram os crimes do regime militar, origem do Tortura Nunca Mais, falam do passado e não influenciam o presente como é o caso de Tropa de Elite. Ela se diz preocupada com a reação de jovens, como os que se apresentam em vídeos na internet reproduzindo os métodos do Capitão Nascimento. "A tortura é uma coisa vil. Não discuto a intenção do diretor, mas os efeitos que o filme está produzindo em cima de uma realidade violenta que está aí. O Capitão Nascimento está se tornando um herói para a maioria das pessoas. O filme ajuda a consolidar essa idéia de que não tem outra saída, a solução são os homens de preto. Isso é muito perigoso". Para Pimentel, há uma "patrulha ideológica" contra Tropa de Elite pelo fato de o filme ter a polícia como protagonista. "Se as cenas de tortura estimulassem tortura, Paixão de Cristo não poderia ser visto. Quando a esquerda é a vítima, a tortura pode. É uma injustiça dizer que o Tropa é de direita. O filme denuncia a tortura num debate sobre segurança pública onde ela existe". O diretor Helvécio Ratton ressalta que as críticas às cenas de Batismo de Sangue vieram dos críticos de cinema, mas vê na tortura exibida por Tropa um ponto em comum: o instrumento para obter informações. Ele lembra que o delegado Fleury era um policial civil, retratado em seu filme sem deixar dúvidas de que era o vilão. Ratton vê muitas qualidades em Tropa, mas não teria filmado o Capitão Nascimento como fez o diretor José Padilha. "O Capitão Nascimento não é diferente do Fleury. O que me assusta é uma parcela dos espectadores aplaudirem os métodos usados pelo Bope. Se suscita esse tipo de reação, algo está confuso nesse filme. Eu teria me distanciado mais do Capitão Nascimento. Tenho a impressão de que ele também dominou o filme", analisa Ratton, que é contra qualquer iniciativa de censura. "O filme tem um papel muito importante de colocar uma discussão sobre segurança pública. Qualquer iniciativa de censura é um absurdo".
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Jogos individuais sobrevivem em mundo dos games online

Os produtores de videogames, ansiosos para agradar a todos os consumidores, cada vez mais incluem recursos que permitem aos usuários jogar com seus amigos ou contra eles. Enquanto a Microsoft tenta convencer as pessoas a gastar 50 dólares ao ano no serviço Xbox Live e a Sony se interessa em vender filmes e música por meio de sua rede online ainda incipiente, os criadores de jogos sofrem pressão cada vez maior para incluir algum tipo de componente de conexão com a Internet em seus produtos. O mais conhecido exemplo pode ser o "Halo 3", da Microsoft, mas na semana passada houve também o lançamento de "The Orange Box" -uma coleção de conteúdo para o "Half-Life 2", da Electronic Arts, que inclui o aguardado título exclusivo para vários jogadores chamado "Team Fortress 2". Na semana passada, a Activision lançou "Enemy Territory: Quake Wars". Mas, apesar de todo o refinamento de um "Halo 3" ou "Warhawk", ocasionalmente o usuário pode querer simplesmente jogar sem companhia. Diversos títulos recentes e outros que estão para chegar ao mercado ilustram que os games para um jogador continuam muito fortes. Ainda neste mês os proprietários do PlayStation 3 poderão comprar "Ratchet & Clank Future: Tools of Destruction", o mais recente lançamento em uma das séries mais populares da Sony. Ainda que alguns títulos passados estrelados pelo protagonista peludo e seu parceiro robô permitissem que os usuários joguem uns contra os outros, os dados de uso demonstraram algo inesperado: apenas 3 por cento dos jogadores utilizam os recursos online do game. "Isso pode atrair qualquer pessoa, e muita gente não gosta de jogos para múltiplos jogadores", disse Brian Allgeier, o principal projetista da série, sobre a decisão de concentrar os esforços na jogabilidade individual. O novo "Ratchet" leva cerca de 14 horas para ser completado em nível normal de dificuldade, e inclui 45 minutos de cenas ricamente ilustradas, com qualidade de cinema, que permeiam a narrativa.

Apple, iPod e iPhone

A Apple anunciou na terça (16/10/2007) que criará uma plataforma para que usuários possam desenvolver aplicativos para o iPhone e o iPod Touch. Isso representa uma mudança de postura da empresa, que bloqueava a instalação de softwares externos nesses aparelhos.
Apple permitirá que usuários façam softwares para o iPhone: De acordo com um comunicado assinado por Steve Jobs, presidente da Apple, a companhia irá disponibilizar um kit para que as pessoas possam desenvolver esses aplicativos. A expectativa é que essa plataforma esteja pronta até fevereiro. Até lá, a empresa esperar criar um meio de desbloquear o aparelho, sem torná-lo vulnerável a vírus e outros programas intrusos. É possível que a Apple desenvolva uma assinatura digital, para certificar os usuários autorizados a criar softwares para o iPhone. Isso é algo semelhante ao que a Nokia vem fazendo para seus celulares mais novos e que Jobs considerou ser a "direção correta".
Proibições: Alguns usuários do iPhone se mostraram descontentes com o fato de a Apple ter imposto tantas restrições ao uso do aparelho. O celular, lançado no fim de junho nos Estados Unidos, não pode ser utilizado com nenhuma outra operadora antes de uma assinatura de pelo menos dois anos com a operadora AT&T. Um programa para desbloquear o iPhone e torná-lo compatível com a maioria das companhias telefônicas circulou na internet em setembro e foi instalado por milhares de usuários do aparelho. No entanto, uma atualização do sistema, distribuída pela Apple, desabilitou muitos dos iPhones alterados.

Novas tecnologias, novos desejos...

Novo óculos escuros têm toca-MP3 embutido:
A Endorphine acaba de lançar no mercado óculos escuros que vêm com toca-MP3 embutido. As hastes trazem fone de ouvido e o acessório contém cinco botões para programar e manusear o tocador. Com capacidade de 1 Gbyte, o usuário pode guardar até 10 horas de música.
Crianças querem ganhar iPod de presente:
Uma pesquisa realizada pelo canal Cartoon Network revelou que o presente mais cobiçado pelas crianças para o dia 12 de outubro é o iPod. O tocador de música digital foi capaz de superar até o videogame.

TV Brasil

Publicada medida provisória que autoriza governo a criar TV Brasil Da Agência Brasil:

O Poder Executivo está oficialmente autorizado a criar a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que terá como um de seus objetivos produzir e difundir programação informativa, educativa, cultural, científica e de recreação à população. A Medida Provisória 398, que cria a EBC, conhecida como TV Brasil, foi publicadanesta quinta-feira no Diário Oficial da União. A nova empresa será vinculada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. No entanto, de acordo com a medida provisória, terá autonomia em relação ao governo federal para definir produção, programação e distribuição de conteúdos no sistema público de radiodifusão. A EBC terá sede no Rio de Janeiro, escritório central em Brasília e surgirá a partir da união do patrimônio e das equipes da Empresa Brasileira de Comunicação (Radiobrás) com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), que coordena a TVE do Rio. A empresa terá um Conselho de Administração, formado por cinco membros nomeados pelo presidente da República. Também terá um Conselho Fiscal, formado por três membros designados pelo presidente, e um Conselho Curador, com 20 integrantes: quatro ministros de Estado, um representante dos funcionários, 15 representantes da sociedade civil. No final de setembro, o nome da jornalista Tereza Cruvinel foi confirmado para a diretoria executiva da EBC. Tereza Cruvinel trabalhou 20 anos no jornal O Globo, onde escrevia uma coluna política. Entre os princípios que deverão nortear a prestação de serviços da nova empresa, estão promoção do acesso à informação por meio da pluralidade de fontes de produção, promoção da cultura nacional e estímulo à produção regional e independente. Além disso, a medida provisória prevê a participação da sociedade civil no controle da aplicação dos princípios do sistema público de radiodifusão. O orçamento da nova empresa está previsto em R$ 350 milhões para 2008.

Sexta-feira sem e-mails

Empresas americanas decretam a 'sexta-feira sem e-mails':

Algumas empresas americanas, entulhadas de e-mails e percebendo que os funcionários quase não falam mais uns com os outros, decretaram a "sexta-feira sem e-mail", informaram nesta sexta-feira. Na Intel, hoje foi o primeiro dia com "zero e-mail", idéia lançada por 150 engenheiros da fabricante de microprocessadores. "Incentivamos os membros de um grupo piloto a focalizar a sexta-feira em conversas diretas, frente à frente ou por telefone, para nos comunicarmos com a sociedade", convidou em uma página interna da Intel o engenheiro chefe da empresa, Nathan Zeldes. Algumas empresas já adotaram a idéia, arquivando automaticamente os e-mails de sexta-feira ou excluindo-os. O PBD Worldwide, uma empresa de serviços para empresas, com sede na Geórgia (sudeste), proibiu há mais de um ano os e-mails na sexta-feira. "Sugeri isto quando me dei conta, um dia, de que me comunicava por e-mail com uma secretária que estava sentada a menos de seis metros da minha mesa", contou Scott Dockter, presidente da PBD. "Não é fácil no começo. Temos maus hábitos, mas depois aprendemos a nos conhecer", concluiu Dockter. O volume global de e-mails trocados vem aumentando de forma extraordinária. Estima-se que este ano foram enviados 97 bilhões de e-mails no mundo, contra 35 bilhões em 2002, segundo dados do instituto de pesquisas IDC. Do volume de e-mails trocados em 2007, mais de 40 bilhões são de propaganda ou "lixo".

Viciados em games

VIDEOGAME VICIA ATÉ ADULTOS
Casal não alimenta filhos para jogar videogame:

O casal Michael Straw, de 25 anos, e Iana Straw, de 23, declararam-se culpados por descuidar de dois seus filhos. Em vez de alimentá-los, eles decidiram passar o tempo jogando videogames na internet. As crianças, um menino de 1 ano e 10 meses e uma menina de 11 meses, estavam subnutridos e à beira da morte no mês passado, quando foram levados a um hospital por assistentes sociais. As duas crianças passam bem e têm ganhado peso, informou a promotora Kelli Ann Viloria. Segundo ela, o casal ficava tão envolvido com jogos online - principalmente os da série "Dungeons & Dragons" - que não cuidavam das crianças. A polícia informou que os funcionários do hospital tiveram de raspar a cabeça da menina porque ela estava coberta por urina de gato. Pesando 4,5 quilos, a menina também tinha uma infecção na boca, pele seca e desidratação severa. Seu irmão teve de ser tratado de uma infecção genital e a falta de desenvolvimento muscular resultou em dificuldades para andar. Michael Straw trabalhava como caixa, mas está desempregado. Sua mulher tem um emprego temporário num depósito, segundo os registros da corte. Ele recebeu uma herança de US$ 50 mil, que gastou em equipamentos de informática e uma grande televisão de plasma, afirmaram as autoridades. Crianças maltratadas por pais viciados em drogas é comum, mas casos nos quais os pais são viciados em videogame são raros, lembrou Viloria.

TV digital no Brasil

Lula zera imposto sobre equipamentos de TV digital:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reduziu a zero a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), tendo como alvo os equipamentos destinados à televisão digital. O decreto que reduz o IPI foi publicado nesta terça-feira no "Diário Oficial da União". Na lista de equipamentos beneficiados estão moduladores, transmissores digitais, codificadores, geradores de sinais, roteadores e amplificadores. A desoneração visa facilitar a implantação da TV digital no Brasil. O início das transmissões em São Paulo está previsto para 2 de dezembro deste ano. O set-top box, decodificador que receberá o sinal tanto para TVs analógicas quanto digitais, chega às lojas entre este e o próximo mês. Seu preço segue nebuloso --governo e indústria divulgam cifras diferentes, oscilando o custo de prateleira de R$ 200 a R$ 800. Segundo o Ministério das Comunicações, o sinal analógico será cortado até 2016, e daí em diante só haverá transmissão digital. Ou seja, todos brasileiros precisarão trocar de aparelho ou comprar um conversor até essa data, ou ficarão sem ver TV. Leia mais Governo diz que conversor da TV digital sai por R$ 250 "TV digital vai estrear para ninguém", diz diretor da TVA Lula discutirá com ministros bloqueio de gravação na TV digital Bloqueio de gravação na TV digital prejudica o consumidor, dizem especialistas TV digital mudará maneira de medir ibope; telejornais podem perder pontos Especial Leia o que já foi publicado sobre TV Digital Confira o especial sobre TV digital da Folha Online

Corpo humano pode virar recarregador de pilha

A partir de agora, frases coloquiais como "estar com a pilha toda", para quem está cheio de energia e entusiasmo, ou "recarregar as baterias", como sinônimo de descansar para repor forças após um esforço, terão um significado mais literal.Caminhar, dançar, fazer ginástica, correr, trabalhar, andar de bicicleta e outras atividades físicas se transformarão em uma nova fonte de energia para a medicina. Uma equipe de cientistas britânicos trabalha em um revolucionário aparelho que converte a energia dos movimentos do corpo em eletricidade necessária para alimentar implantes médicos, como um marcapasso. Com o microgerador SIMM, cujo protótipo está quase finalizado, serão geradas de 10 a 100 vezes mais energia do que com os aparelhos atuais, segundo os especialistas da Zarlink Semiconductor, a cargo do projeto de pesquisa financiado pelo Ministério de Comércio e Indústria do Reino Unido. A sigla SIMM se refere às palavras inglesas "self-energising implantable medical micro-system", ou seja, "microssistema médico implantável auto-energizante". Trata-se de uma pilha que se implanta no corpo por meio de uma cirurgia menos invasiva. Ela deve substituir as atuais, que têm duração limitada e precisam ser trocadas a cada 7 ou 10 anos, e servir para cada vez mais funções, como o acompanhamento dos marcapassos sem fio.Além disso os SIMM serão uma fonte de alimentação para neuroestimuladores, monitores de atividade, válvulas, bombas de remédios e implantes de cóclea e de retina, e outros dispositivos médicos que cada vez mais implantados no organismo humano. "Trata-se de um microgerador implantável que evita a cirurgia na medida do possível, reduzindo as situações traumáticas para o paciente e o custo das intervenções e internações no hospital", explica o coordenador do projeto, o médico David Hatherall. Frio, calor e eletricidade Outros cientistas alemães estão desenvolvendo uma tecnologia que servirá para transformar a temperatura do corpo humano em energia elétrica e possibilitar, entre outras aplicações cotidianas, recarregar a bateria do telefone celular com o calor das mãos. Os especialistas do Instituto de Circuitos Integrados Fraunhofer, na Alemanha, explicam que esta geração de energia é obtida "simplesmente graças à diferença de temperatura entre ambientes quentes e frios". A transformação do calor corporal em energia é alcançada a partir dos mesmos princípios com os quais funciona um gerador termelétrico: uma bomba que em sua forma tradicional pode produzir até 200 milivolts. Os cientistas já conseguiram criar circuitos elétricos que geram 50 milivolts com o calor humano como única fonte de energia, conta o diretor do projeto, Peter Spies.Além de ser útil em aplicações cotidianas, esta nova tecnologia também é voltada para dotar de energia diferentes aparelhos médicos, como medidores de hipertensão, de pulso ou do ritmo cardíaco. O calor corporal não é a única fonte de energia inovadora para alimentar os utensílios eletrônicos cada vez mais presentes na vida. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Saint Louis (Estados Unidos) desenvolveram uma bateria para celulares e outros dispositivos portáteis que se alimenta com qualquer fonte de açúcar. Segundo os criadores, a sacarose dissolvida em água é o combustível ideal, embora a carga também funcione com produtos como o açúcar refinado e até refrigerantes doces.Estes dispositivos, que terão cartuchos recheados com uma solução doce e poderão ser substituídos por outros, funcionam a temperatura ambiente, duram mais tempo que as baterias atuais e não contaminam porque todos os componentes são biodegradáveis. A bateria movida a açúcar pode estar disponível no mercado dentro de cinco anos. (Por Omar Segura - Agência EFE)

Celular e câncer...

Celular duplica o risco de câncer no cérebro:
Usar o telefone celular continuamente por mais de dez anos aumenta o risco de se contrair câncer no cérebro, de acordo com o mais abrangente levantamento já feito sobre o tema, divulgado neste fim de semana. A pesquisa – que contradiz o que afirmam os fabricantes dos aparelhos, segundo os quais o celular não oferece sérios riscos à saúde – descobriu que pessoas que utilizaram o telefone por uma década ou mais viram dobrar as chances de contraírem um tumor no cérebro. Especialmente no lado da cabeça onde estavam acostumadas a apoiar o aparelho. Segundo o estudo, elaborado e compilado por cientistas suecos da Orebro University, usar o celular por uma hora diária, apenas nos dias de trabalho, já é suficiente para se expor ao risco do câncer. De posse de suas análises, fizeram um apelo para que os padrões internacionais de proteção contra a radiação sejam revistos. Para chegarem a estas conclusões, os pesquisadores avaliaram os resultados de 16 estudos realizados sobre o assunto ao redor do mundo: três dos Estados Unidos, quatro da Dinamarca, um da Finlândia, cinco da Suécia, um da Grã-Bretanha, um da Alemanha e um do Japão. Uma associação entre o uso do celular e o desenvolvimento de tumores no nervo auditivo foi encontrada em quatro deles. E em seis estudos, os dados indicaram uma incidência maior de câncer no cérebro. Segundo os suecos, os riscos para os usuários freqüentes do celular eram duas vezes maiores.
'Não faz mal' - Na Grã-Bretanha, o estudo recebeu grande atenção da imprensa, já que no mês passado, uma investigação milionária custeada pelo governo relatou que os telefones celulares não estariam associados a nenhum problema de saúde. A diferença, segundo os cientistas suecos, é que o levantamento do governo britânico não levou em conta o uso prolongado do aparelho, já que ainda é baixo o número de pessoas o utilizam há mais de dez anos.

Publicidade

Você acredita em propaganda?
Um ranking da consultoria Nielsen revela que os brasileiros são um dos povos que mais acredita em publicidade em todo o mundo.Segundo o levantamento, dois em cada três brasileiros (67%) disseram confiar nas propagandas. Isso os coloca em primeiro lugar no ranking, ao lado dos filipinos.O estudo também revela que os brasileiros confiam mais em anúncios de jornais (83%) do que em propaganda boca-a-boca (81%) e que 80% acreditam em anúncios em revista – enquando a média mundial de confiança nesse tipo de publicidade é de 56%.Você se encaixa nesse perfil? Você acredita em publicidade? Por que você acha que isso acontece no Brasil?

O iPod mais caro do mundo é nosso!

Brasil tem o iPod mais caro do mundo Pesquisa compara preços de 55 países; Hong Kong e EUA têm os mais baratos.
iPod Nano de 4 GB está à venda no Brasil por R$ 677 - Está querendo comprar um dos novos iPods? Vá para Hong Kong e Suíça, mas evite o Brasil. O País vende o tocador da Apple pelo maior preço do mundo. Um dos maiores bancos australianos, o Commonwealth Bank, usou a última versão do player de música digital (o ultrafino Nano de 4 gigabytes) para comparar a inflação global e o poder de compra em 55 países. A pesquisa seguiu a metodologia utilizada há 20 anos pela revista The Economist em relação à cotação do Big Mac. Com preço convertido para dólares, descobriu-se que os brasileiros são os que pagam mais caro por um iPod, US$ 369,61 (R$ 677). O resultado ficou bem acima do segundo lugar, a Bulgária, onde os consumidores locais pagam US$ 318,60 (R$ 584) pelo player. Hong Kong é o lugar onde se encontra o iPod Nano mais barato, a US$ 148,12 (R$ 271,57), seguido pelos Estados Unidos (US$ 149), Japão (US$ 154,21), Taiwan (US$ 165,82) e Cingapura (US$ 167,31). A Austrália, cujo dólar deixou de subir após 18 anos, subiu 11 posições e está em 8º lugar com o iPod custando US$ 175,42), mais barato que Alemanha, França, Coréia do Sul e até China, país que fabrica o produto. De acordo com Craig James, economista-chefe do Commonwealth Bank, os resultados enfatizam a queda do câmbio norte-americano em relação a quase todas as moedas do mundo. As pesquisas de paridade de poder aquisitivo comparam os preços de bens nos diferentes países e, em seu nível mais simples, podem ajudar a demonstrar se uma moeda está desvalorizada em relação a outra. "Também ressalta o efeito de tarifas e impostos nos países. Brasileiros e argentinos provavelmente atravessam o oceano para fazer compras", afirma. "É claro pelas mudanças na linha do iPod que a deflaçãoestá viva e bem no mercado de tecnologia. É quase uma situação de êxtase para os consumidores."

Programa infantil???

Reality show com 40 crianças causa polêmica nos EUA:
Um reality show que estréia nesta quarta-feira nos Estados Unidos está causando grande polêmica no país por envolver crianças. O programa Kid Nation, da TV americana CBS, reúne 40 crianças de 8 a 15 anos, que ficaram confinadas durante 40 dias numa cidade abandonada no deserto do estado do Novo México. Para atingir o objetivo do reality show, os jovens tinham de criar uma sociedade funcional com um sistema próprio de leis, comércio e classes sociais. Clique aqui para assistir à reportagem As crianças foram deixadas sozinhas sem qualquer vigilância e grupos de direitos humanos acusam os produtores de exploração infantil. Os pais das crianças assinaram um contrato de 22 páginas em que isentavam os produtores de qualquer reponsabilidade pelo bem-estar de seus filhos. Acidentes Mas há relatos de que os jovens foram obrigados a passar 14 horas em frente às câmeras, e de acidentes, como o de um menino que teria queimado o rosto com gordura quente. Kim Talman, da Associação Nacional para Proteção de Crianças disse: "As leis sobre trabalho infantil são muito frouxas no Novo México. Por isso é que eles foram para lá''. "Na Califórnia e em Nova York eles nunca teriam conseguido permissão para um programa como este. E a maneira como eles estão tratando o assunto passa a idéia de que as crianças não foram empregadas para fazer o programa", critica Talman. O que está por trás das filmagens de Kid Nation só os produtores sabem, já que até agora nem os críticos de TV assistiram ao episódio de estréia. Já houve pedidos para que a CBS cancele o programa, mas a rede de TV indicou que não pretende voltar atrás. A CBS diz que não está tentando evitar má publicidade e que o programa faz parte de sua estratégia de marketing.

Infância e televisão

Crianças podem se recuperar de danos da TV, diz estudo:
Crianças que assistem muita TV desde cedo têm mais chances de sofrer problemas comportamentais, mas os efeitos da exposição prolongada podem ser revertidos, segundo um estudo da Universidade americana Johns Hopkins publicado pela revista especializada Pediatrics. Os especialistas da Johns Hopkins concluíram que crianças menores de cinco anos que assistem mais de duas horas de TV por dia têm maior risco de apresentar problemas, mas as que diminuem o número de horas até os cinco anos conseguem reverter este quadro. A influência da TV sobre crianças pequenas gera um intenso debate, com evidências cada vez maiores de que a exposição prolongada pode afetar o comportamento delas. O estudo da escola de saúde pública Bloomberg, da Universidade de Johns Hopkins, analisou dados de 2.700 crianças, perguntando aos pais sobre os hábitos de assistir TV e o comportamento de crianças aos dois e cinco anos de idade. Um em cada cinco pais respondeu que seus filhos assistiam duas horas de TV ou mais, todos os dias, tanto aos dois anos, como aos cinco anos. Recomendações Esta exposição "prolongada" foi relacionada a problemas de comportamento, com as crianças que assistiam pouca TV aos dois anos de idade e mais de duas horas aos cinco anos apresentando mais chances de apresentar problemas de desenvolvimento e com suas habilidades sociais. As crianças de cinco anos que têm TV em seus quartos também apresentaram mais chances de ter problemas de comportamento, poucas habilidades sociais, e problemas de sono. Mas as crianças que assistiam duas ou mais horas de TV aos dois anos de idade e tiveram sua exposição reduzida aos cinco, não mostraram maiores riscos de apresentar esses problemas. A pediatra Cynthia Minkowitz, que liderou o estudo, disse que "é vital para os médicos enfatizar a importância de reduzir a exposição à TV em crianças pequenas". Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Pediatras recomenda que as crianças com menos de dois anos de idade não assistam TV, e que as crianças mais velhas não assistam mais do que duas horas por dia. O psicoterapeuta Richard House, da Universidade de Roehampton, que pesquisa o efeito da TV sobre crianças, afirma que não está convencido de que a diminuição da exposição pode reverter os riscos. "O comportamento humano é muito mais complexo do que essas medidas de comportamento e habilidades sociais - pode haver danos mais sutis que passam indetectados", disse ele. "Cada criança é diferente e sou muito cético em relação à noção de que é apropriado dar a famílias uma única recomendação sobre o número de horas que suas crianças podem assistir TV. Algumas crianças são extremamente sensíveis aos efeitos da televisão."

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