Ondas cerebrais são usadas para escrever no computador

Neurocientistas da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, demonstraram que as ondas cerebrais podem ser usadas para digitar caracteres alfanuméricos na tela de um computador. Nos testes, basta que o paciente concentre-se em uma letra ou número mostrados em uma matriz para que a letra apareça no monitor. Os pesquisadores afirmam que a descoberta representa um progresso concreto na viabilização de uma interface cérebro-computador que poderá, no futuro, ajudar as pessoas portadoras de diferentes distúrbios, a controlarem dispositivos eletrônicos e robotizados, como braços e pernas protéticos. Segundo eles, os portadores da doença de Lou Gehrig e de lesões da medula espinhal são pacientes que poderão ser beneficiados com esta nova tecnologia. Embora ainda utilize métodos invasivos para coletar as ondas cerebrais, o método está entre os mais precisos já demonstrados até hoje.“Mais de 2 milhões de pessoas nos Estados Unidos podem se beneficiar de dispositivos auxiliares, controlados por uma interface cérebro-computador”, diz o pesquisador principal do estudo, o médico neurologista Jerry Shih, que desenvolveu a nova interface em colaboração com a equipe do Dr. Dean Krusienski, da Universidade do Norte da Flórida. “Esse estudo constitui um primeiro passo no caminho em direção ao futuro e representa um progresso tangível no uso de ondas cerebrais para realizar certas tarefas”, explica Shih.O estudo da nova interface foi feito com pacientes com epilepsia. Esses pacientes já vinham sendo monitorados, para controle da convulsão, através de eletrocorticografia (ECoG), um exame no qual eletrodos são colocados diretamente na superfície do cérebro para registrar as correntes elétricas produzidas pelas descargas das células nervosas. Esse tipo de procedimento requer uma incisão cirúrgica no crânio.O neurologista queria estudar uma interface cérebro-computador nesses pacientes, porque, hipoteticamente, as informações captadas pelos eletrodos colocados diretamente no cérebro poderiam ser muito mais específicas do que os dados coletados através de eletroencefalografias (EEGs), nos quais os eletrodos são colocados no couro cabeludo. A maioria dos estudos de interação cérebro-computador foram feitos com EEGs, diz o neurologista.“Há uma grande diferença entre a qualidade das informações obtidas com o ECoG e com o EEG. No EEG, o couro cabeludo e o osso do crânio dissipam e distorcem o sinal, da mesma forma que a atmosfera terrestre obscurece a luz das estrelas”, diz o neurocientista. “É por isso que o progresso do desenvolvimento dessa espécie de interface da mente tem sido lento”, afirma.Como esses pacientes já tinham eletrodos de ECoG implantados em seus cérebros, para os médicos descobrirem a área em que as convulsões se originaram, os pesquisadores puderam testar essa novíssima interface cérebro-computador. Nesse estudo, os dois pacientes foram colocados em frente a um monitor que estava conectado a um computador, no qual os pesquisadores instalaram um software projetado para interpretar sinais elétricos vindos dos eletrodos.Os pesquisadores solicitaram aos pacientes que olhassem para uma tela, que apresentava uma matriz 6 por 6, com um único caractere em cada quadrado. Todas as vezes que o quadrado com uma certa letra cintilava - e que o paciente estava focado nele - o computador registrava a resposta do cérebro à letra cintilante.Os pesquisadores pediram então aos pacientes que focassem em letras específicas e o software do computador registrou as informações. A seguir, o computador calibrou o sistema com a onda cerebral específica de cada indivíduo, fazendo com que uma letra aparecesse na tela quando o paciente se focava nela.“Nós podemos predizer, de forma consistente, as letras desejadas por nossos pacientes, com quase 100% de precisão”, diz Jerry Shih. Embora isso seja comparável a resultados obtidos por outros pesquisadores, essa abordagem é mais localizada e pode, potencialmente, fornecer uma taxa de comunicação mais rápida. Nosso objetivo é encontrar uma maneira de usar, de forma eficaz e consistente, as ondas cerebrais do paciente, para realizar certas tarefas”, afirma.Quando a técnica for aperfeiçoada, será necessário que os pacientes se submetam a uma incisão no crânio para utilizá-la, embora ainda não se saiba quantos eletrodos deverão ser implantados. E o software precisa ser calibrado para as ondas cerebrais de cada pessoa para a ação desejada, tais como movimentar um braço protético, explica o neurologista.“Esses pacientes teriam de usar um computador para interpretar suas próprias ondas cerebrais, mas esses dispositivos estão ficando tão pequenos que há uma possibilidade de que eles possam ser implantados no futuro”, ele diz. “Achamos que nosso progresso, até agora, é muito encorajador.” [Fonte: Inovação e Tecnologia]

TELEVISÃO EM EXCESSO ENGORDA

Quer perder calorias? Se afaste da televisão. Adultos com sobrepeso que reduziram pela metade o tempo de TV durante três semanas usaram cerca de 120 calorias a mais por dia do que um grupo similar de espectadores que continuou assitindo a cinco horas diárias em média, segundo um pequeno experimento.
Embora 120 calorias possam parecer pouco, isso é o equivalente ao número de calorias queimado numa caminhada de uma milha (cerca de 1,6 km), disse Jennifer J. Otten, principal autora do artigo publicado na edição de 14 a 28 de dezembro do "Archives of Internal Medicine".
"Precisamos de um estudo de maior prazo para ver se esta intervenção ajudaria na perda de peso ou na prevenção do ganho de peso", disse Otten. "Mas, se considerarmos de forma cumulativa, seria o equivalente a caminhar oito milhas (quase 13 km) por semana. Durante um ano, poderia ajudar a evitar o ganho de seis quilos".
Para conduzir a experiência, os pesquisadores recrutaram 36 adultos com sobrepeso e obesidade que viam pelo menos três horas de tevê por dia, e designaram aleatoriamente 20 deles para cortar esse tempo pela metade. A redução foi imposta por meio de um dispositivo de bloqueio eletrônico. Todos os participantes usram acelerômetros presos no braço que mediam seus movimentos. [Fonte: Notícias do Dia]

TVs 3D estarão no centro das atenções durante a CES 2010

Enquanto o mercado das televisões 3D se prepara para explodir em 2010, como os grandes estúdios de cinema apostando alto nesta tecnologia, analistas afirmam que os aparelhos 3D HD estarão no centro das atenções durante a próxima edição da feira anual Consumer Electronics Show (CES), que começa nesta semana em Las Vegas, nos Estados Unidos, e é uma das mais importantes do setor.
Segundo o jornal The Independent, rumores afirmam que empresas como JVC, LG, Panasonic, Samsung, Sharp e Sony vão apresentar novas tecnologias 3D durante a CES 2010. Empresas como Nvidia, Corel, AMD e CyberLink também devem impulsionar as vendas de telas 3D com o lançamento da tecnologia 3D Blu-ray para reprodução de vídeos.
"2010 será um ano crucial para o entretenimento 3D", afirmou o vice-presidente da Products for Corel, Joe Roberts. "Hollywood está aumentando a produção de conteúdos em 3D, enquanto os fabricantes de hardware estão trabalhando para trazer novas tecnologias de visualização 3D para o mercado", acrescentou.
Outro executivo do setor também salientou ao jornal britânico a importância das TVs com telas LED. "A TV LED também terá grande destaque durante a CES", disse Claude Terrier, da GFK Retail and Technology, já que o perfil deste tipo de TV esteve em destaque durante a Cúpula do Clima de Copenhague, que ocorreu em dezembro na Dinamarca. [Fonte: Terra Brasil]
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Rede social expulsa 5 mil por ganharem peso durante festas

A rede social BeatifullPeople.com, famosa por aceitar apenas pessoas bonitas, anunciou que removeu 5 mil usuários devido a indicações de outros membros que essas pessoas teriam engordado muito durantes as festas de Natal e Ano Novo.
A rede social, que se orgulha em afirmar que "não aceita pessoas feias", alega, segundo o site TechCrunch, que estes membros removidos colocaram fotos suas durante as festas de final de ano que revelavam que "teriam se largado". Além disso, a empresa afirma que "membros vigilantes", que controlam os padrões exigidos pelo site, pediram medidas ativas dos mediadores. Após as críticas, o BeautifulPeople.com recolocou na fase de classificação milhares de usuários. De acordo com o anúncio da empresa, a maior parte dos usuários excluídos era proveniente dos Estados Unidos (1520), Grã-Bretanha (832) e Canadá (533). O BeautifulPeople.com, que chegou ao Brasil em outubro passado, tem em torno de 600 mil membros no mundo inteiro. Dentre os países com maior número de pessoas aceitas estão a Suécia, Noruega e o Brasil. Para participar, o internauta deve se inscrever, enviando uma foto e um breve perfil. Por 48 horas, integrantes da rede, do sexo oposto ao do candidato, votam se ele deve ou não ser incluído neste grupo exclusivo. [Fonte: Terra]

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