As pessoas com acesso à Internet em casa têm uma probabilidade maior de estarem
em um relacionamento, uma vez que a Web ganha cada vez mais importância como
local de encontro para os que estão em busca de amor, de acordo com uma pesquisa
norte-americana.
Pesquisadores da Universidade de Stanford afirmaram que a Internet é especialmente importante para unir casais de pessoas do mesmo sexo e, em breve, poderá substituir os amigos como a primeira maneira na qual os norte-americanos conhecem seus parceiros.
Pesquisadores da Universidade de Stanford afirmaram que a Internet é especialmente importante para unir casais de pessoas do mesmo sexo e, em breve, poderá substituir os amigos como a primeira maneira na qual os norte-americanos conhecem seus parceiros.
Embora pesquisas anteriores sobre o impacto social do uso da Internet
revelaram-se ambíguas sobre o custo social do tempo gasto online, nossa pesquisa
sugere que o acesso à Internet tem um papel importante a exercer ajudando os
americanos a encontrarem parceiros", disse Michael Rosenfeld, professor
associado de sociologia.
O estudo, apresentado no encontro anual da Associação Americana de Sociologia
em Atlanta na segunda-feira, mostrou que 82,2 por cento das pessoas pesquisadas
que tinham acesso à Internet em casa também tinham um cônjuge ou parceiro
romântico, em comparação com 62,8 por cento daqueles que não tinham acesso à
Internet.
O estudo usou dados de uma pesquisa feita no inverno de 2009 com 4.002
adultos nos Estados Unidos. Pouco mais do que 3 mil deles tinham um cônjuge ou um parceiro
romântico.
Rosenfeld e Reuben Thomas, da City University de Nova York, descobriram que a
Internet é a arena social que sem dúvida vem ganhando importância como local
onde os casais se encontram.
"É possível que nos próximos anos a Internet ofusque os amigos como a forma
mais influente de os americanos conhecerem seus parceiros românticos,
destronando os amigos da primeira posição pela primeira vez desde o começo dos
anos 1940", afirmou Rosenfeld em comunicado.
Os pesquisadores afirmaram ter descoberto que a Internet era especialmente
importante para encontrar possíveis parceiros em grupos onde a oferta é pequena
ou difícil de se identificar, como nas comunidades gays, lésbicas e de
heterossexuais de meia-idade.
Rosenfeld afirmou que, entre os casais que se conheceram até dois anos antes
de pesquisa, 61 por cento de casais do mesmo sexo e 21,5 por cento dos casais
heterossexuais se conheceram online.
"Os casais que se conhecem online têm uma probabilidade maior de serem casais
do mesmo sexo e de alguma forma de formações religiosas diferentes", disse
Rosenfeld. [Fonte: Exame]
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